quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Como explicar o Haiti?

O PoPa tem algumas histórias familiares interessantes. Uma delas diz respeito à segunda guerra mundial. O primeiro filho dos pais do PoPa, nasceu em 1940. Naquela época, as pessoas tinham cinco, seis filhos mas os pais do PoPa não gostaram da situação mundial. E estavam muito longe do tal "palco de operações" mas tomaram a sábia decisão de não ter filhos enquanto a situação mundial não estivesse suficientemente clara para promover um futuro adequado a sua prole. E tiveram o segundo filho apenas em 1946, provavelmente resultado das festividades da paz. E mais dois, sendo o PoPa o último deles, ainda na década de 40. E os pais do PoPa não eram componentes da elite local. Eram apenas pessoas que queriam o melhor para seus filhos. Como, aliás, era praxe, antigamente.

Isso traz ao velho PoPa a indagação: como podem os haitianos, os africanos, os povos miseráveis, terem filhos, tantos filhos? Por que insistem trazer ao mundo - ao mundo miserável deles - crianças que não terão a menor chance de sobreviver? Ou, pelo menos, sobreviver dignamente?

Não, o PoPa não está falando em esterilização em massa, mas do acesso a esta população pobre, do conhecimento, das formas de evitar filhos, do apoio ao planejamento familiar. Mas os neocomunistas tem em mente que a proliferação das classes baixas acumula o poder de fomentar a tal "luta de classes". E o PoPa também não está falando em distribuir camisinhas, pois isto é balela pura, hipocrisia em época de carnaval, incentivo à banalização do sexo sem compromisso. Nada a ver com planejamento familiar. Os neocomunistas incentivam filhos em excesso, criando bolsas disso, bolsas daquilo, que funcionam como uma tábua de salvação para as famílias miseráveis que veem, na "produção de filhos" uma saída para a pobreza.

O PoPa não conhece direito a situação do Haiti mas aposta que a corrupção é a base de todo o problema atual. Se é esquerda ou direita, não importa. O que importa é que a pobreza é fomentada e mantida para que uma elite acumule riquezas às custas de doações internacionais.

4 comentários:

charlie disse...

O Brasil até meados do século passado era um país diferente, com valores diferentes. E, acredito, um país com um povo de melhor educação. Natural que os pobres da época fossem diferentes dos pobres de hoje.

p disse...

O popa está certo, interessa aos governantes tiranos e ditadores manter o povo na mais absoluta ignorância a fim de melhor poder manipulá-los. O popa não precisa ir até o Haiti para ver como isso funciona, basta uma passagem pela rodovia que liga Goiás ao Maranhão para, em vendo o povo, entender que nós temos aqui dentro de nossas divisas, vários haitis.
Já os romanos sabiam disso e garantiam à plebe, pane circus e vino. Por aqui bastam futebol, bolsa-esmola e cachaça.

Cachorro Louco disse...

Palavras sábias meu amigo.

Blog do Itamaracá disse...

Uma das razões de continuarem nessa procriação insana é servir de escada,de massa de manobra pra caridosas Ongs e religiosas fazerem fama com seus mingaus de multimistura,suas viagens e os milhões em doações.Quanto mais ovelhas,melhor não?Crescei-vos e multiplicai-vos.Mesmo que seja pra adubar o solo.
No nosso nordeste haitiano isso é/era chamado de 'fábrica de anjos'.

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