sexta-feira, 28 de novembro de 2008

IMPREVIDÊNCIA

O PoPa tem acompanhado, com apreensão, a discussão dos projetos do Senador Paim (pt). Este senador é um batalhador do aposentado e apresentou alguns projetos que nem deveriam ser apresentados, pois deveriam ser a ação natural do governo: conceder aposentadoria de acordo com o que o trabalhador pagou durante toda sua vida e conceder aumentos iguais aos do salário mínimo, pelo menos. A previdência brasileira funciona de maneira muito esquisita. Um trabalhador que pague durante toda sua vida uma contribuição sobre dez salários, por exemplo, ao se aposentar ganha algo em torno de sete. Ao longo do tempo, este valor vai caindo até dois, três salários mensais.

Diz-se que as propostas de Paim iriam quebrar a previdência. Mas não se diz que este - e outros anteriores - governo dá aposentadorias para quem não contribuiu nunca! Tudo bem, o PoPa aceita que se faça este tipo de assistencialismo, mas não com o dinheiro da previdência, com o dinheiro daquele que pagou durante toda sua vida. Que faça isto com dinheiro do orçamento, devidamente informado para a população. E que se segure o roubo que rola solto neste sistema atual. É preciso que se diga que o trabalhador paga 20% de seu salário para a previdência e não apenas oito! O que o empregador paga, é custo que poderia estar em seu salário, logo, é seu dinheiro! Com 20% do salário tungado todos os meses, o trabalhador bem que mereceria uma aposentadoria decente!

Mais, com o crescimento da população, dois problemas aparecem: As vagas que são mantidas por trabalhadores que poderiam estar aposentados - mas não o fazem porque perderiam recursos para sua sobrevivência - não são ocupadas por jovens que chegam ao mercado de trabalho. E quando acontece a desgraça de perder sua vaga após uma certa idade, o trabalhador não poderá se aposentar mais, pois não terá acesso ao emprego...

Este é um país duro, insensível e cego aos anseios de uma classe que deu sua vida para mantê-lo. Melhor dar dinheiro à rodo, sem retorno prático nenhum, a não ser o voto cabrestado.

Economia

O PoPa não entende muito de economia internacional. Mas sabe que não é o dólar que está subindo, mas sim o Real que está descendo. Daí que esta ação de mercado vai ter reflexos em todos nós, brasileiros. Muito do que se consome é importado. O petróleo caiu, mas esta queda foi absorvida pela desvalorização do Real, então continuamos com gasolina cara. É provável que as comodities caiam de preço, também, fazendo com que nossas exportações de minério de ferro, soja e frango, por exemplo, não tragam mais divisas para o país, embora sigamos com os mesmos volumes. Então, as soluções para superar esta crise, que ainda não atingiu seu ápice, devem ser caseiras. E isto inclui olhar para o mercado interno com muito carinho. Talvez uma redução da ganância fiscal deste governo. A China, por exemplo, está dando um retorno maior aos seus exportadores, para manter-se no mercado. O Brasil poderia dar um pequeno desconto de impostos, mesmo que temporário, para que as empresas consigam manter seus preços, sem repassar os inevitáveis aumentos causados por este problemão.

Todo mundo que lê jornal, sabe que a arrecadação está em níveis recordes, comparada com o PIB. E isto sem contar com a famigerada CPMF, com a qual nossa crise seria ainda mais séria. Então, sobra espaço para o governo fazer sua parte, sem querer fazer coisas do gênero assistencialista, como aumentar prazos de financiamento, ou permitir o uso do FGTS para outras finalidades. Não é assim que se sai de uma crise como esta.

E, para concluir, o Brasil perdeu muito durante esta época de bonança. Muitos aproveitaram e crescerem muito e nós ficamos para trás, por causa da opção assistencialista deste governo. Inevitável que nossa crise seja maior do que naqueles países que aproveitaram melhor esta fase positiva. Culpa do governo, sim! E seria muito bom que o povo soubesse disso. Mas não vai saber, claro... seria uma atitude "golpista" divulgar esta situação.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Burrice burocrática!

O PoPa leu, na ZH de hoje, uma notícia hilária. A Secretaria da Fazenda do RS fez o pagamento dos salários dos professores com cortes, como havia prometido. Mas um "pequeno" erro aconteceu: cortaram dos professores que compareceram às aulas e pagaram os grevistas!

Uma das alegações, é que os diretores grevistas negaram-se a informar a efetividade. Ora, estes diretores deveriam ser afastados de seus cargos imediatamente e, no seu lugar, colocar alguém com responsabilidade suficiente para não prejudicar colegas, mesmo que fosse grevista. Estes diretores são imbecis e a secretaria não fica atrás...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Meio ambiente e campanhas

Muito se fala a respeito de proteção ao meio ambiente, mas, na grande maioria das vezes, usa-se fatos e dados importados para nossa realidade brasileira. As sacolas plásticas, por exemplo, são alvos de campanhas – meritórias, claro – para redução de seu uso.

No entanto, há uma grande diferença de situações entre o Brasil e os países do primeiro mundo. A primeira delas, é que lá, as residências têm, acoplado à pia da cozinha, um triturador possante, com a única finalidade de dispensar o lixo orgânico diretamente na rede de esgoto. E é bem provável que todo este esgoto seja tratado... Logo, o lixo destas residências é praticamente todo limpo, colocado em enormes containers que são retirados por caminhões.

Então, o lixo, no Brasil, é acomodado em sacos plásticos, para ser recolhido e, eventualmente, processado ou armazenado. Se estes sacos plásticos são oriundos de supermercados ou são comprados para esta finalidade, não faz muita diferença. Ou faz? Se todos os sacos plásticos forem banidos dos supermercados, as famílias irão comprar os sacos descartáveis – de plásticos – para acomodar seu lixo. As pessoas não colocam os sacos plásticos no lixo. Colocam o lixo nos sacos plásticos!

Na verdade, o que ocorre nas cidades, é que este lixo é recolhido por pessoas que fazem uma “triagem” de seu conteúdo e lançam o que não lhes servem – sacos plásticos inclusive – em terrenos baldios ou em canais. Há que se fazer outras campanhas ou outros níveis de conscientização, ou melhorar a vida destas pessoas que, mesmo humanas, vivem como animais, antes de se fazer a condenação dos sacos plásticos de supermercados.

sábado, 15 de novembro de 2008

Professores, onde estão?

Ao ler, na ZH, a notícia da declaração de greve dos professores, o PoPa ficou triste, porque ninguém sairá ganhando com esta atitude, mas muitos jovens poderão perder um ano de suas vidas, se não concluírem seus estudos. Perderá o Estado, não o governo, na medida em que estes jovens irão entrar no mercado de trabalho ou na luta por uma vaga na universidade, um ano mais tarde. E os professores, o que ganharão? O repúdio daqueles que ainda conseguem pensar neste mar de insensibilidade em que se transformou a sociedade humana. De forma imediatista, o governo poderá ganhar alguma coisa, pois não pagará salários e, quem sabe, poderá atrasar o 13º novamente.

Por estas e outras é que a classe média que consegue "fugir" do ensino público, é que tem um pouco mais de chance nas oportunidades globais. Ensino público, nestepaís, é sinônimo de baixa qualidade, incerteza nas matrículas, incerteza nas greves, professores despreparados, escolas sem estrutura e por aí vai. Daí, para resolver tudo isso, cria-se um sistema de cotas!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Propaganda subliminar...

Muito bem feita esta montagem, com a finalidade de fazer propaganda de uma fábrica de roupas. E muita gente acreditou que era um vôo verdadeiro... é o que se chama, atualmente, de "propaganda viral", pois espalha-se como um virus!

Duvidou? Mesmo com aquele pouso quicando feito bola? Veja nas imagens a seguir, as diferenças entre o aeromodelo e o avião no mesmo filme. O que se vê no início do filme e bem no final, são imagens do avião verdadeiro. O resto é um aeromodelo muito bem pilotado.

Abaixo, uma imagem do site da empresa:

Mas nós, brasileiros, estamos acostumados com este tipo de propaganda, pois mostram-nos, a todo dia, coisas que não são exatamente o que parecem ser... e querem que a gente engula, como os incautos que acreditaram no filminho acima.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Pelotense tem a bunda mais bonita do mundo!

Bem, o título ficou esquisito, mas é verdade. Em recente concurso mundial da bunda mais bonita (bumbum, dizem os jornais...), a pelotense Melanie Nunes Fronckowiak saiu-se vencedora.

Uma musa para qualquer ortopedista!

Parabéns, Melanie!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Igualdade de oportunidades

Muita discussão no Brasil e no mundo, sobre a igualdade racial. O PoPa concorda que muita coisa precisa ser feita em muitos lugares deste mundão. Mas, no Brasil, o que o povo realmente precisa, é de igualdade de oportunidades. E isto se inicia com um ensino de qualidade para todos, desde a mais tenra infância. E não é só isso! A qualidade de ensino pressupõe que estas crianças terão boa alimentação, acesso a bons livros, a informática e a atividades esportivas, tudo sob a coordenação de bons professores. É pouco? Pode ser, mas estamos muito longe disso. E o governo tenta ludibriar a população com as cotas em universidades, sem que haja uma preparação adequada para nossas crianças.

E por que a fixação em cursos universitários? Por que não se faz uma boa seleção de cursos técnicos, tão em falta no Brasil? Um técnico de nível médio, na área de informática ou comunicação, tem muito mais chance de sucesso e emprego que um universitário formado em ciências humanas.

Mas o que levou o PoPa a fazer este tipo de post? Ele viu algumas das perguntas da prova do ENADE e acha que houve uma forte tendência para a politização - no mau sentido - desta prova. Inclusive, havia um questionário para ver o perfil social do estudante, onde se perguntava se ele se considerava "preto", "pardo", "amarelo" ou descentende de índios. Ora, além de ser uma pergunta sem fundamento, pois só existe uma raça humana e muitas etnias, por que não pergunta se o aluno se considera um mameluco, ou mestiço asiático, ou judeu, ou árabe ou mestiço de qualquer destas etnias? E de tantas outras?

Há que melhorar este tipo de ação governamental. Preocupar-se com quantos negros, pardos, brancos, índios ou asiáticos estão fazendo um exame final de curso universitário, só poderá ter sentido em uma linha abjeta de racismo!

Ver este tipo de coisa deixa o velho PoPa com um sentimento de que nada foi feito nos últimos anos para melhorar a vida dos pobres destepaís. Não importando sua etnia, os pobres são sempre os que mais sofrem com políticas protecionistas que vão na contramão da história. Mesmo a Bíblia preconiza que se ensine a pescar e não dê o peixe. O assistencialismo que rege a história brasileira recente (não somente neste governo, apesar de ter alcançado seu ápice nele) é uma das grandes chagas brasileiras. Enquanto isto não for revisto, estaremos confinados no terceiro mundo, sem acesso à igualdade de oportunidades.

Pensem nisso!

domingo, 9 de novembro de 2008

Despreparo e desespero

Aécio Neves, que andava namorando Lpt para tentar ser a opção em 2010, largou esta linha ao ver que Serra se solidifica como líder do PSDB. Agora, bate em Lpt para mostrar ao povo que é "oposição"...

No Estadão, partes da declaração do viril político: ..."Será perverso para o Brasil mais quatro anos disso que está aí"... "É um governo extremamente perdulário e vamos gastar menos com a estrutura do Estado e mais com as pessoas. Não vamos gastar com a companheirada"... "O governo pôs a ética debaixo do tapete"...

E diziam que esta eleição não teria nada a ver com 2010! Esta guinada de Aécio mostra que teve tudo a ver, já que ele ficou abaixo de Serra no cenário nacional e quer recuperar isto, nem que seja batendo no ex-quase-aliado.

Na Folha, ainda em 23 de julho deste ano, Aécio dizia: "No que depender de mim, eu quero é preservá-lo [Lula], não há menor necessidade de expor mais ainda o presidente. Ele fará o que achar mais adequado. Nós conduziremos aqui em Minas a nossa campanha, o seu apoio foi muito bem-vindo e já é algo claro".

Mudou Aécio? Mudou Lpt? Mudou alguma coisa nestepaís de julho para cá? Bem, mudou. Serra mostrou-se um líder de oposição, ajudou a eleger o prefeito da maior cidade do Brasil, contra a máquina do governo Lpt e Aécio enclausurou-se como amiguinho do governo, coisa que o brasileiro não viu com bons olhos. Despreparo e desespero. É assim que o PoPa vê este e muitos outros políticos que somente pensam em si e em seu projeto pessoal. O povo e o País são meros detalhes para conseguirem isto.

sábado, 8 de novembro de 2008

Serjão comenta do céu

Excelente blog, sempre com comentários adequados ao momento. Esta semana, Serjão coloca lenha na fogueira da eleição Obama, criticando os que comparam o eleito com o nosso Lula. E termina com uma análise interessante do sistema de eleição deles:

para comentar com os amigos na mesa do bar. Eu sempre considerei como tosco o sistema eleitoral americano que proporciona pesos diferentes aos estados. Eu nem sei se essa foi a intenção, mas há uma coisa nele de bom. Comporta o inegável mérito de desestimular o populismo assistencialista eleitoral. Exemplificando, será que o Governo Federal derramaria as bênçãos do bolsa-famíla no Maranhão se soubesse que eleitoralmente o estado valeria muito menos que outros estados mais ricos? Será que Lula seria altruísta e magnâmico ao distribuir renda sem nenhuma contrapartida em votos? Se eleitoralmente a soma dos estados nordestinos fosse inferior ao peso do estado de São Paulo não seria um estímulo para que o chefe da nação governasse para todos e não para determinadas nichos sociais dependentes do assistencialismo? Depois me contem o que os amigos disseram.

Serjão comenta do céu - link ao lado.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Copiar e colar...

Do Blog "Minha Gruta", refúgio de um formando em física e um grande pensador:

Ciências humanas e o looongo caminho pela frente

Venho há algum tempo pensando sobre ciências humanas e, baseado em discussões e leituras, começo a perceber como as ciências exatas são abençoadas! Seus fundamentos as tornam absolutamente a prova de idéias estapafúrdias! E até podemos vê-las - as idéias estapafúrdias - se formando e sendo quase imediatamente expurgadas pelos rígidos critérios experimentais. (quando chegam nesse estágio) Chavões como 'Einstein estava errado!' e 'ação e reação é uma bobagem!' se tornaram sinônimos de descrédito na física. Aliás, o sistema é tão rígido que até boas idéias tem dificuldade em ser aceitas. Mas se são realmente boas, eventualmente são absorvidas pelo meio, mesmo que para isso os defensores das idéias antigas tenham que morrer de velhice. (como geralmente acontece)

O que pensar então da ciência política?? Ou da economia?... Essas áreas estão fadadas a se arrastarem em discussões teóricas intermináveis por séculos com muito pouco, ou nenhum 'fato experimental' para agilizar na evolução das idéias. Enquanto na física se debate desde a estrutura mais fundamental da matéria até a velocidade de expansão do universo, na ciência política ainda se discute se um objeto pesado cai mais rápido que um objeto leve. Analogamente falando.

É fácil cativar jovens com o discurso de Marx. Na economia, só dá Keynes. No Brasil, a educação é totalmente baseada em Paulo Freire... Tá na hora de começar a usar o mundo, geralmente o único laboratório disponível para as ciências humanas, para acelerar esse negócio e expurgar essas pragas que assolam as áreas mais importantes do conhecimento humano. (falar é fácil, o mistério é como fazer isso!)

Esse texto, do 'Alceu Garcia' (aparentemente um pseudônimo) fala sobre como uma teoria econômica estapafúrdia não só sobreviveu, como foi adotada pelos quatro cantos do mundo. Esse trecho foi o que me inspirou a escrever esse post:

"Um estudioso sério deve formar juízo definitivo sobre a matéria investigada somente após a investigação, ou pelo menos ter a coragem de admitir que o estudo rigoroso contraria as opiniões pré-concebidas, quando isso acontecer. Keynes nunca foi um teórico. Era um ideólogo. Partia de posições firmadas antes de empreender suas análises, as quais eram cuidadosamente moldadas de maneira a apoiar essas posições, afastando toda prova em contrário e todos os críticos mediante artifícios erísticos. Esse modo de proceder é muito mais comum nos meios científicos do que se pensa, sobretudo nas ciências sociais, em que a prova rigorosa dos teoremas é menos certa do que nas ciências exatas. Daí para a subjugação de vários ramos do conhecimento pelo mais descarado charlatanismo ideológico é só um passo. Somos testemunhas, atualmente, desse fenômeno em disciplinas como sociologia, antropologia, história e sobretudo filosofia, pervertidas por farsantes de todo o tipo e reduzidas a lamentáveis mistifórios. A economia não teve destino diferente. O resultado disso é socialmente catastrófico, vez que o charlatanismo econômico afeta diretamente as vidas de todos os indivíduos. Nós, brasileiros, desafortunadamente temos acumulado larga experiência como vítimas dos incessantes "planos" de pseudo-economistas."


Comentário do PoPa: Nem tudo está perdido, portanto...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Obama & Amorim

A notícia saiu no Estadão: GENEBRA - O governo brasileiro comemorou a vitória do candidato democrata Barack Obama nas eleições presidenciais nos Estados Unidos nesta quarta-feira, 5. O chanceler Celso Amorim espera que agora haja uma "distensão das relações Estados Unidos com América Latina, principalmente em relação à Venezuela e à Cuba". O PoPa não sabe o que servem no café da manhã, em Genebra, mas acredita que Amorim deveria ter pensado um pouco antes de falar. Os Estados Unidos não mudaram em nada com esta eleição. Provavelmente, o Quênia poderá ter alguma vantagem comercial, pelos laços familiares com Obama.

Mas, mesmo que o governo afrouxe um pouco o boicote à Cuba, as relações de empresas americanas com Cuba se restringirá a comprar e vender - finalmente - charutos cubanos. Vender para Cuba é um passo bem mais complicado, pois a Ilha não tem crédito para isto e gringos não são de fazer negócios, digamos, na base da solidariedade... As empresas brasileiras que vendem para Cuba, por exemplo, o fazem com financiamentos do BNDES. Se os cubanos não pagarem, azar nosso (do povo, não da empresa).

Venezuela? Podem tirar o cavalinho da chuva, pois esta é uma rua de duas mãos. Chavez não tripudia Bush em seus longos discursos. Tripudia os americanos! E isto não vai ser esquecido facilmente.

O PoPa não vê significado maior na vitória de Obama para o resto do mundo. Mcain seria mais agressivo, com certeza, mas como saber se uma atitude mais suave não poderia ser interpretada como fraqueza e iniciar-se uma nova guerra fria com o recrudecimento do poder da "mãe" Rússia? Só o tempo dirá.

Mas o PoPa, que não entende muito de eleições americanas, acha que o sistema é ótimo. Analfabeto não vota! Aliás, analfabeto FUNCIONAL não vota. Não porque seja proibido, mas porque é impossível interpretar aquela enorme cédula de votação por quem não tenha capacidade de leitura... E isto faz uma enorme diferença no resultado, com certeza!

Concluindo, é triste ver que um jornal do porte do Estadão estampa esta notícia do governo brasileiro ter comemorado... Quem comemorou - se o fez - foi Amorim!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Embargo II - Generación Y

Alertado que Yoani tinha feito um post sobre o assunto, o PoPa foi lê-lo. Na véspera da tal votação na ONU, Yoani refere-se ao embargo interno que a população de Cuba sofre e que não estava na votação da ONU. Na verdade, Yoani refere-se ao embargo desta maneira: * Resisto a chamar-lhe de alguma das formas alcunhadas - já sabem como nós linguistas somos rudes com essas coisas-. Nas minhas conversações cotidianas digo simplesmente “o pretexto”, a torpe “justificativa” que tão bem usam os que nos bloqueiam aqui dentro.

O PoPa tem a mesma opinião, mas não tinha lido - em tão poucas palavras - uma definição tão perfeita. Leia o post de Yoani em http://desdecuba.com/generaciony_pt/?p=97