Um País onde o presidente goza de imenso prestígio, ao ponto de ter quase 80% de aprovação (mesmo que, estranhamente, seu governo não atinja 50% nos quesitos segurança, saúde e educação, nas mesmas pesquisas) deveria ser um bom País. No entanto, falta algo básico, muito básico, para fazer valer nossa incipiente democracia: oposição!
Uma democracia sem oposição não pode ser chamada de democracia. Uma democracia onde todos pareçam estar satisfeitos, principalmente no poder, está longe de ser perfeita. Uma democracia onde o presidente adula e é adulado pelos barões de outrora, por aqueles mesmos que ele chamava de burguesia, não pode estar consolidada.
Agora, nesta eleição, vemos uma oposição sem forças e sem vontade de brigar pelo cetro (boa!) de presidente. Vemos o vice Indio da Costa, em visita ao RS, ser alertado para que não apoie a campanha de Yeda, do mesmo partido de seu candidato a presidente. Mais! O presidente de seu partido, que deveria ser de oposição, ainda quer que ele demonstre apoio a Fogaça, o mesmo que declara, à boca pequena, que é fiel à Lula e seu séquito.
O que é isso? Onde está a direita deste País? Onde estão os conservadores? Onde estão as tais elites que Lula diz combater? Onde está a tal PIG (Imprensa Golpista)? Não aqui! Não neste País!
Um comentário:
Falta ao Brasil o que falta ao Haiti: seriedade e organização. Por que nos países socialmente desenvolvidos, por exemplo, as estradas são bem pavimentadas e seguras? Porque são bem feitas, bem construídas de acordo com a melhor tecnologia e o estado fica em cima controlando a qualidade da obra e do material utilizado. No Brasil o empreitero contratado - que geralmente doou dinheiro para o político que se elegeu -- utiliza o pior material possível para fazer a estrada. E sempre foi assim neste país. Quer começar a melhorar o Brasil? Inicie fazendo uma reforma política. Mas esse tipo de reforma não interessa a quem se beneficia do status quo.
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