Bem, na opinião do velho PoPa, não há maneira de alterar o que as pessoas já resolveram. Não há como ser diferente no domingo, o que eles já pensam hoje ou no início da semana. Logo, se grandes alterações se mostrarem nas urnas, somente pode ter uma explicação: pesquisas erradas! Erradas porque não são tão precisas e científicas (afinal, dois pontos de margem de erro é uma precisão do cão!). Ou erradas porque foram manipuladas. Simples assim.
Então, acho que vai dar o segundo turno, até porque as pesquisas também apontam para isso (dentro da tal margem de erro, claro). A questão é saber se vai ficar ali, na margem de erro, ou se Serra e Marina irão fazer muito mais votos que o esperado.
O que importa isso? Importa, e muito. Vai significar que a opinião pública foi, de alguma maneira, manipulada e os resultados poderia ser muito diferentes, caso não houvessem as pesquisas. Afinal, brasileiro gosta de "vencer"...
Também não tem nenhuma importância o que vai escrito em um blog que não passa de dez leitores diários... hehehe
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Folha de São Paulo - Todo poder tem limite
Editorial da Folha de hoje, tenta equiparar-se ao do Estadão. Mas parece não ter encontrado o ponto exato de sua inquietação... Elogia Lula pelo que ele fez por obrigação - manter a estabilidade econômica e seguir o desenvolvimento do País. Não fala que perdemos uma onda desenvolvimentista mundial, que estamos com uma dívida pública interna imensa e que a máquina pública foi inflada a níveis estratosféricos. Não fala na corrupção que foi quase transformada em banalidade, tamanha a frequência com que tem vindo a público. Mas é uma reação. Tímida, mas mostrando que nem tudo está perfeito, como quer o presidente.
TODO PODER TEM LIMITE
Os altos índices de aprovação popular do presidente Lula não são fortuitos. Refletem o ambiente internacional favorável aos países em desenvolvimento, apesar da crise que atinge o mundo desenvolvido. Refletem,em especial, os acertos do atual chefe do Estado.
Lula teve o discernimento de manter a política econômica sensata de seu antecessor. Seu governo conduziu à retomada do crescimento e ampliou uma antes incipiente política de transferências de renda aos estratos sociais mais carentes.A desigualdade social, ainda imensa, começa a se reduzir. Ninguém lhe contesta seriamente esses méritos.
Nem por isso seu governo pode julgar-se acima de críticas.O direito de inquirir,duvidar e divergir da autoridade pública é o cerne da democracia, que não se resume apenas à preponderância da vontade da maioria.
Vai longe, aliás, o tempo em que não se respeitavam maiorias no Brasil. As eleições são livres e diretas, as apurações, confiáveis -e ninguém questiona que o vencedor toma posse e governa.
Se existe risco à vista, é de enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos que protege as liberdades públicas e o direito ao dissenso quando se formam ondas eleitorais avassaladoras, ainda que passageiras. Nesses períodos, é a imprensa independente quem emite o primeiro alarme, não sendo outro o motivo do nervosismo presidencial em relação a jornais e revistas nesta altura da campanha eleitoral.
Pois foi a imprensa quem revelou ao país que uma agência da Receita Federal plantada no berço político do PT, no ABC paulista, fora convertida em órgão de espionagem clandestina contra adversários.
Foi a imprensa quem mostrou que o principal gabinete do governo, a assessoria imediata de Lula e de sua candidata Dilma Rousseff, estava minado por espantosa infiltração de interesses particulares. É de calcular o grau de desleixo para com o dinheiro e os direitos do contribuinte ao longo da vasta extensão do Estado federal.
Esta Folha procura manter uma orientação de independência, pluralidade e apartidarismo editoriais, o que redunda em questionamentos incisivos durante períodos de polarização eleitoral.
Quem acompanha a trajetória do jornal sabe o quanto essa mesma orientação foi incômoda ao governo tucano. Basta lembrar que Fernando Henrique Cardoso, na entrevista em que se despediu da Presidência, acusou a Folha de haver tentado insuflar seu impeachment.
Lula e a candidata oficial têm-se limitado até aqui a vituperar a imprensa, exercendo seu próprio direito à livre expressão, embora em termos incompatíveis com a serenidade requerida no exercício do cargo que pretendem intercambiar.
Fiquem ambos advertidos, porém, de que tais bravatas somente redobram a confiança na utilidade pública do jornalismo livre. Fiquem advertidos de que tentativas de controle da imprensa serão repudiadas - e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo.
Lula teve o discernimento de manter a política econômica sensata de seu antecessor. Seu governo conduziu à retomada do crescimento e ampliou uma antes incipiente política de transferências de renda aos estratos sociais mais carentes.A desigualdade social, ainda imensa, começa a se reduzir. Ninguém lhe contesta seriamente esses méritos.
Nem por isso seu governo pode julgar-se acima de críticas.O direito de inquirir,duvidar e divergir da autoridade pública é o cerne da democracia, que não se resume apenas à preponderância da vontade da maioria.
Vai longe, aliás, o tempo em que não se respeitavam maiorias no Brasil. As eleições são livres e diretas, as apurações, confiáveis -e ninguém questiona que o vencedor toma posse e governa.
Se existe risco à vista, é de enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos que protege as liberdades públicas e o direito ao dissenso quando se formam ondas eleitorais avassaladoras, ainda que passageiras. Nesses períodos, é a imprensa independente quem emite o primeiro alarme, não sendo outro o motivo do nervosismo presidencial em relação a jornais e revistas nesta altura da campanha eleitoral.
Pois foi a imprensa quem revelou ao país que uma agência da Receita Federal plantada no berço político do PT, no ABC paulista, fora convertida em órgão de espionagem clandestina contra adversários.
Foi a imprensa quem mostrou que o principal gabinete do governo, a assessoria imediata de Lula e de sua candidata Dilma Rousseff, estava minado por espantosa infiltração de interesses particulares. É de calcular o grau de desleixo para com o dinheiro e os direitos do contribuinte ao longo da vasta extensão do Estado federal.
Esta Folha procura manter uma orientação de independência, pluralidade e apartidarismo editoriais, o que redunda em questionamentos incisivos durante períodos de polarização eleitoral.
Quem acompanha a trajetória do jornal sabe o quanto essa mesma orientação foi incômoda ao governo tucano. Basta lembrar que Fernando Henrique Cardoso, na entrevista em que se despediu da Presidência, acusou a Folha de haver tentado insuflar seu impeachment.
Lula e a candidata oficial têm-se limitado até aqui a vituperar a imprensa, exercendo seu próprio direito à livre expressão, embora em termos incompatíveis com a serenidade requerida no exercício do cargo que pretendem intercambiar.
Fiquem ambos advertidos, porém, de que tais bravatas somente redobram a confiança na utilidade pública do jornalismo livre. Fiquem advertidos de que tentativas de controle da imprensa serão repudiadas - e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo.
Editorial do Estadão - O mal a evitar
Ao contrário do que quer Lula, ainda temos uma imprensa opinativa, coisa que ele gostaria que não existisse. No RS, ele chegou a fazer uma espécie de "mea culpa", mas ao final deixa antever sua raiva pelos que não rezam na mesma cartilha. Um político que não aceita críticas é apenas um político de si mesmo e de seus pares. Não representa quem deveria.
No espaço dos comentários, o ódio destilado pelos Bastardos Inglórios é algo impressionante. Sem critérios e sem argumentos, apenas ódio. Mas o Estadão não censura, ao contrário de blogs governistas que aceitam apenas elogios...
Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.
Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.
Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.
Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.
Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010
No espaço dos comentários, o ódio destilado pelos Bastardos Inglórios é algo impressionante. Sem critérios e sem argumentos, apenas ódio. Mas o Estadão não censura, ao contrário de blogs governistas que aceitam apenas elogios...
Editorial: O mal a evitar
A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.
Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.
Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.
Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.
Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA II
No Reinaldo Azevedo:
Hoje, ao meio-dia, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, será lido o Manifesto em Defesa da Democracia. Ele veio a publico com 59 assinaturas iniciais, conforme vocês leram ontem à noite aqui, porque é preciso que um grupo se proponha a dar a largada, vocalizando aquela que é certamente a opinião de milhões de brasileiros. O texto está aberto a quantos queiram endossá-lo. Depois da leitura, UM SITE ABRIGARÁ O DOCUMENTO PARA A COLETA DE NOVAS ASSINATURAS. E a deste escriba estará lá, com muita honra. Tenho a certeza de que, em breve, seremos muitos milhares.
Quando este site estiver no ar, o PoPa também vai assinar, em defesa da liberdade de imprensa, da cidadania e da própria democracia.
Atualizando: o site já está no ar! Assine a petição aqui: http://manifestoemdefesadademocracia.wordpress.com/
Hoje, ao meio-dia, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, será lido o Manifesto em Defesa da Democracia. Ele veio a publico com 59 assinaturas iniciais, conforme vocês leram ontem à noite aqui, porque é preciso que um grupo se proponha a dar a largada, vocalizando aquela que é certamente a opinião de milhões de brasileiros. O texto está aberto a quantos queiram endossá-lo. Depois da leitura, UM SITE ABRIGARÁ O DOCUMENTO PARA A COLETA DE NOVAS ASSINATURAS. E a deste escriba estará lá, com muita honra. Tenho a certeza de que, em breve, seremos muitos milhares.
Quando este site estiver no ar, o PoPa também vai assinar, em defesa da liberdade de imprensa, da cidadania e da própria democracia.
Atualizando: o site já está no ar! Assine a petição aqui: http://manifestoemdefesadademocracia.wordpress.com/
terça-feira, 21 de setembro de 2010
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.
domingo, 19 de setembro de 2010
Jimi Hendrix - Star Spangled Banner (Woodstock 1969)
Ontem fez 40 anos da morte de Hendrix. Esta apresentação do hino americano faz uma crítica à guerra do Vietnã, com a guitarra fazendo sons de bombas (muita gente não percebeu isso, até hoje!), com o assobio delas caindo, seguido da explosão. O cara era muito bom e esta não é a melhor apresentação dele, mas a mais emblemática, na opinião do PoPa.
GERALDO VANDRÉ - "Caminhando"
Muitos - até os da minha geração - acreditavam que esta era uma música de protesto. Não era, nunca foi, apesar de ter se transformado em uma espécie de hino. Não ganhou aquele festival e ele fala das vaias que Chico e Jobim receberam do público, que achava que "Caminhando" deveria ter ganho.
Vandré, que nunca foi preso nem perseguido, é um advogado meio recluso atualmente e declara, para quem quiser ouvir, que não é um compositor de protesto e que "Caminhando" era apenas um recado para os militares:"Caminhando não era uma canção política. Era um aviso aos militares: ‘Olha gente, desse jeito não dá mais’. Eles (militares) nunca tocaram um dedo em mim".
Mas o registro histórico ficou. O povo - na verdade, os estudantes - assumiram a canção como hino de protesto. O PoPa ainda tem guardado o compacto simples original. O mesmo que foi proibido pela censura da época. Não ouvia esta música há mais de 30 anos, mas aí está!
Vandré? O cara vive sozinho às próprias custas, como advogado. Não pediu indenização, sua tv é preto e branco e tem um fusca.
Vandré, que nunca foi preso nem perseguido, é um advogado meio recluso atualmente e declara, para quem quiser ouvir, que não é um compositor de protesto e que "Caminhando" era apenas um recado para os militares:"Caminhando não era uma canção política. Era um aviso aos militares: ‘Olha gente, desse jeito não dá mais’. Eles (militares) nunca tocaram um dedo em mim".
Mas o registro histórico ficou. O povo - na verdade, os estudantes - assumiram a canção como hino de protesto. O PoPa ainda tem guardado o compacto simples original. O mesmo que foi proibido pela censura da época. Não ouvia esta música há mais de 30 anos, mas aí está!
Vandré? O cara vive sozinho às próprias custas, como advogado. Não pediu indenização, sua tv é preto e branco e tem um fusca.
Meus filhos vão ter que viver todos às minhas custas?
A pergunta retórica da ex-ministra Erenice, parece uma brincadeira de mau gosto. Ela prefere que os filhos, maridos, irmãos, todos eles e mais alguns amigos, façam parte do serviço público, sem concurso. O fato é que todo servidor público em cargo de mando, não pode ter negócios com familiares até terceiro grau, em sua jurisdição. O PoPa lembra de ter perdido um cheque especial de um banco público, pois um cunhado (e cunhado não é parente, segundo Brizola) era diretor de uma empresa associada ao tal banco e ele, como manda a lei, informou todos os parentes que tinha e que não poderiam ter contratos (nem de um mísero cheque especial) com o bando, ops, banco.
Reinaldo Azevedo escreveu que eles não precisam viver às custas dela, mas que não podem viver às NOSSAS custas!
E, claro, ela declara-se traída e que nada sabia. O que ela deveria saber, é que esta desculpa tem dono e só funciona com ele.
Reinaldo Azevedo escreveu que eles não precisam viver às custas dela, mas que não podem viver às NOSSAS custas!
E, claro, ela declara-se traída e que nada sabia. O que ela deveria saber, é que esta desculpa tem dono e só funciona com ele.
Já estão repartindo o butim!
Em suas leituras matinais, o PoPa leu que o petê está querendo lançar o peemedebê para escanteio em um eventual (não para eles) governo Dilma. Querem os ministérios da Fazenda, Educação, Saúde e Casa Covil (esta, eles não abririam, mesmo!), além dos presidentes do Banco Central e das megaestatais Petrobrás e Petro-Sal. Também querem a presidência da Câmara por ser o segundo na linha sucessória. Estão pensando no futuro!
O peemedebê pode ir colocando as barbas de molho pois, como era previsto, o partido vai perder identidade e transformar-se em um pálido reflexo do que já foi em outros tempos. Eivado de gente que só quer se dar bem. o partido está se atolando e dando sua alma à imolação da democracia e da liberdade. Uma história de lutas que vai ter um final patético.
O peemedebê pode ir colocando as barbas de molho pois, como era previsto, o partido vai perder identidade e transformar-se em um pálido reflexo do que já foi em outros tempos. Eivado de gente que só quer se dar bem. o partido está se atolando e dando sua alma à imolação da democracia e da liberdade. Uma história de lutas que vai ter um final patético.
sábado, 18 de setembro de 2010
Pesquisas...
O PoPa realmente acredita nas pesquisas. Sabe que a técnica envolvida é muito exata e, por conta disso, também acredita que podem ser, digamos, dirigidas a um propósito específico. Por exemplo, as pesquisas do Ibope iniciam com a pergunta "como está sua vida atualmente" (ou coisa parecida)... . Isso poderia ter reflexo nas demais respostas? As últimas perguntas, em pesquisas anteriores, referia-se a satisfação com o governo, sendo que quando se perguntava de maneira geral, chegava-se àqueles índices astronômicos. No entanto, quando se perguntava em pontos específicos - educação, segurança e saúde - não chegava a 50%. Estas perguntas, estranhamente, sumiram nas últimas pesquisas.
Então, o PoPa gostaria de saber se uma pesquisa com estas perguntas sobre segurança, saúde e educação, no início da entrevista, teriam algum tipo de reflexo. Mais, o PoPa gostaria de pesquisas que perguntassem, simplesmente, qual seria o melhor presidente para o Brasil, em versões estimuladas e espontâneas, sem outros tópicos no meio. Teria alguma diferença no resultado? Isso explicaria por que Lula estava garantido no primeiro turno (segundo as pesquisas da época) e só levou no segundo?
Apenas especulando...
Então, o PoPa gostaria de saber se uma pesquisa com estas perguntas sobre segurança, saúde e educação, no início da entrevista, teriam algum tipo de reflexo. Mais, o PoPa gostaria de pesquisas que perguntassem, simplesmente, qual seria o melhor presidente para o Brasil, em versões estimuladas e espontâneas, sem outros tópicos no meio. Teria alguma diferença no resultado? Isso explicaria por que Lula estava garantido no primeiro turno (segundo as pesquisas da época) e só levou no segundo?
Apenas especulando...
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Então é crime político...
Em suas leituras matinais, o PoPa ficou sabendo que um juiz paulista retirou o caso das violações de sigilo das mãos da polícia civil paulista. O juiz fala em "incompetência absoluta" e invocou o artigo 109, inciso IV, da Constituição, que confere aos juízes federais processar e julgar os crimes políticos e as infrações penais "praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União". Como atingiu interesses da União, no caso a Receita, ele alega que deve ser feita pela justiça federal e, por extensão, pela Polícia Federal.
Ok, raposas cuidando de galinheiros, diria a avó do PoPa!
Ok, raposas cuidando de galinheiros, diria a avó do PoPa!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Está ruim? Pode ficar pior!
Em suas leituras matinais, o PoPa soube que pesquisas indicam que Tiririca poderá ter um milhão de votos! Seriam votos de protesto ou algo assim? Na verdade, são votos de palhaços, segundo o Estadão. Palhaços que elegerão outros quatro ou cinco deputados da coligação. Palhaços que ajudarão a eleger Protógenes e Berzoini, por exemplo.
Leu sobre o escândalo da Casa Civil e sobre a confiança que a ex-ministra tem em sua ex-assessora. Foi até ontem, segundo a mesma declarou durante o debate. E apareceram mais parentes da atual ministra fazendo coisas que não deveriam. Muito provavelmente, ela pede as contas hoje, imolando-se para preservar a imagem da candidata. Vamos conferir até onde vai a sabujice...
Viu o presidente mimetizando uma declaração oficial durante o horário político de sua candidata. Coisa triste de se ver! Viu o presidente, aos brados, perguntando onde está o "tal sigilo", como se não tivessem sido mostrados por todos os jornais brasileiros e alguns estrangeiros.
É triste ver que a luta pela democratização brasileira acabou nisso, em um governo sindicalista, centralizador e com a corrupção batendo às suas portas. É triste saber que pode ficar pior!
Leu sobre o escândalo da Casa Civil e sobre a confiança que a ex-ministra tem em sua ex-assessora. Foi até ontem, segundo a mesma declarou durante o debate. E apareceram mais parentes da atual ministra fazendo coisas que não deveriam. Muito provavelmente, ela pede as contas hoje, imolando-se para preservar a imagem da candidata. Vamos conferir até onde vai a sabujice...
Viu o presidente mimetizando uma declaração oficial durante o horário político de sua candidata. Coisa triste de se ver! Viu o presidente, aos brados, perguntando onde está o "tal sigilo", como se não tivessem sido mostrados por todos os jornais brasileiros e alguns estrangeiros.
É triste ver que a luta pela democratização brasileira acabou nisso, em um governo sindicalista, centralizador e com a corrupção batendo às suas portas. É triste saber que pode ficar pior!
sábado, 11 de setembro de 2010
Duelo de guitarras - filme "Crossroads"
Este filme, de 86, mostra um duelo de guitarras. Na verdade, Steve Vai faz as duas partes do duelo, com exceção da primeira parte, onde Ray Cooder toca. Aliás, no restante do filme, a guitarra é de Ray, um fantástico músico! Como Steve Vai. Não sei como foi feita a simulação com Ralph Machio, mas foi muito bem feita. Parece ele tocando, de verdade. O carinha que rasga o contrato, ao final do duelo, é o próprio diabo. A musica que "vence" o duelo é "Toccata con fuga" de Bach.
Se não vistes este filme, cata em algum canto da tua locadora. Vale a pena!
Bom final de semana!
Se não vistes este filme, cata em algum canto da tua locadora. Vale a pena!
Bom final de semana!
Jayme Caetano Braum - Bochincho
Jayme Caetano Braum, pajador conhecido, com acompanhamento de Cenair Maicá. Ambos já estão em outros pagos, mas sua música e poesia ficam para sempre na memória da gauderiada!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A gasolina argentina e as bobagens ditas em nome de um protecionismo babaca
Pois o PoPa assistiu, agora pela manhã, uma reportagem sobre Uruguaiana, onde há grande movimentação de pessoas para comprar e até revender gasolina argentina. A reportagem da RBS salientou, ao final, que comprar gasolina na Argentina não é crime - nem precisaria dizer, claro. Mas o que chamou a atenção do velho PoPa, foi a reportagem ter ouvido "especialistas" que disseram que a gasolina argentina seria ruim para os veículos e que, usada continuadamente, traria problemas sérios.
Ora, a gasolina brasileira é que é batizada! Com 23% de álcool, motores que não foram desenvolvidos para isso apresentam inúmeras falhas, corrosão, entupimento do catalisador e outros tipos de falhas. E é mais cara porque a Petrobras, em seu monopólio, mantém a gasolina cara para os consumidores brasileiros. Não sei se, como no Uruguai, existe gasolina com chumbo tetraetila na Argentina. Se tiver, evite. Mas use e abuse desta gasolina de excelente qualidade, sem álcool e de custo acessível. Prefira a de alta octanagem, que teu motor vai agradecer.
E, pessoal da RBS, tenham cuidado em que tipo de "especialista" vão ouvir. Falem com engenheiros mecânicos do ramo, que não tenham o rabo preso. Afinal, temos direito à verdade, embora esta prática esteja um pouco fora de moda nestepaís.
Ora, a gasolina brasileira é que é batizada! Com 23% de álcool, motores que não foram desenvolvidos para isso apresentam inúmeras falhas, corrosão, entupimento do catalisador e outros tipos de falhas. E é mais cara porque a Petrobras, em seu monopólio, mantém a gasolina cara para os consumidores brasileiros. Não sei se, como no Uruguai, existe gasolina com chumbo tetraetila na Argentina. Se tiver, evite. Mas use e abuse desta gasolina de excelente qualidade, sem álcool e de custo acessível. Prefira a de alta octanagem, que teu motor vai agradecer.
E, pessoal da RBS, tenham cuidado em que tipo de "especialista" vão ouvir. Falem com engenheiros mecânicos do ramo, que não tenham o rabo preso. Afinal, temos direito à verdade, embora esta prática esteja um pouco fora de moda nestepaís.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
A REVOLUÇÃO SILENCIOSA
O PoPa não gosta de colar textos alheios, mas este merecia um destaque por aqui.
*Diego Casagrande, jornalista - Porto Alegre/RS*
Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.
Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
Não espere tanques nas ruas.
Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades.
Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.
A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida.
Ela é bem diferente.
É hoje silenciosa e sorrateira.
Sua meta é o subdesenvolvimento.
Sua meta é que não possamos decolar.
Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas.
Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.
Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.
Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve.
Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações.
Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.
Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando. Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.
Vai ser triste ver o uso político-ideológico que a s escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem.
A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.
A constatação que faço é simples.
Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário. Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males.
E pouco importa que est e modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo.São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa.
Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos.
Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.
Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia", obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro.
O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade.
Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos".
Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade".
Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais".
E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem? JoãoPedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".
Essa é A revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas.
Nada mais totalitário.
Nada mais antidemocrático.
Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista. Tristes são as conseqüências.
Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio. Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim.
A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.
O antídoto para A Revolução Silenciosa?
Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa.
Não há silêncio que resista ao barulho.
"EM OUTUBRO LEMBRE-SE: URNA NÃO É LIXEIRA" - "VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQÜÊNCIA"
"O MAIOR CASTIGO PARA AQUELES QUE NÃO SE INTERESSAM POR POLÍTICA É QUE SERÃO GOVERNADOS PELOS QUE SE INTERESSAM" (Arnold Toynbee)
*Diego Casagrande, jornalista - Porto Alegre/RS*
Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.
Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
Não espere tanques nas ruas.
Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades.
Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.
A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida.
Ela é bem diferente.
É hoje silenciosa e sorrateira.
Sua meta é o subdesenvolvimento.
Sua meta é que não possamos decolar.
Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas.
Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.
Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.
Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve.
Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações.
Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.
Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando. Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.
Vai ser triste ver o uso político-ideológico que a s escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem.
A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.
A constatação que faço é simples.
Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário. Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males.
E pouco importa que est e modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo.São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa.
Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos.
Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.
Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia", obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro.
O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade.
Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos".
Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade".
Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais".
E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem? JoãoPedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".
Essa é A revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas.
Nada mais totalitário.
Nada mais antidemocrático.
Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista. Tristes são as conseqüências.
Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio. Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim.
A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.
O antídoto para A Revolução Silenciosa?
Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa.
Não há silêncio que resista ao barulho.
"EM OUTUBRO LEMBRE-SE: URNA NÃO É LIXEIRA" - "VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQÜÊNCIA"
"O MAIOR CASTIGO PARA AQUELES QUE NÃO SE INTERESSAM POR POLÍTICA É QUE SERÃO GOVERNADOS PELOS QUE SE INTERESSAM" (Arnold Toynbee)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Adolf Hitler - História é para ser lembrada
Vejam a retórica de renegar o passado e projetar um futuro fantástico. Ele tinha um excelente marqueteiro e sabia usar o povo como massa de manobra. E não foram os alemães que acabaram com ele. História é para ser lembrada!
Cristina e a vertente anti-democrática
Há um risco importante na condução da democracia na América Latina. Seguindo os passos do pt brasileiro, o governo argentino está cooptando a imprensa cega, com fartas doses de publicidade oficial. No Estadão (http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100908/not_imp606597,0.php), a informação de que um jornaleco de baixíssima tiragem, levou 2,8 milhões de dólares, o equivalente a 8,54 dólares por unidade! Lá, eles ainda não aprenderam a comprar a imprensa certa, a que tem leitores...
O PoPa acredita que não tem quem possa defender a publicidade oficial feita desta maneira. Não faz bem para a democracia este tipo de coisa. Para citar um exemplo local, para que serve a publicidade da CEEE? Quem está na área de atuação dela, não tem escolha... Se é para informar detalhes da conta, como reduzir o consumo e coisas do tipo, tudo bem. Institucionalmente, para dizer que é ótima? Para quê?
O PoPa acredita que não tem quem possa defender a publicidade oficial feita desta maneira. Não faz bem para a democracia este tipo de coisa. Para citar um exemplo local, para que serve a publicidade da CEEE? Quem está na área de atuação dela, não tem escolha... Se é para informar detalhes da conta, como reduzir o consumo e coisas do tipo, tudo bem. Institucionalmente, para dizer que é ótima? Para quê?
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Lula: Sem argumentos
Impressionante! Falta de argumentos, falta de criatividade ou coisa pior? Os programas são de sua campanha de 2006. Em diferentes datas, mas com o mesmo texto...
O limite da terra
Há uma campanha da Caritas, que pretende fazer um "plebiscito" para saber se a população concorda com um limite na área de propriedade. Plebiscito este, feito em igrejas, lugar que deveria ser de reza e meditação e não de movimentos socialistas.
Mas vamos por partes... a campanha afirma que a agricultura familiar e camponesa gera mais empregos e renda e que a pulverização da propriedade da terra seria suficiente para aumentar a produção de alimentos. Vamos com calma, católicos! Se isso fosse verdade, já teríamos uma produção de alimentos enorme, em função da grande (enorme, monstruosa) concessão de terras para assentamento. No entanto, não existe ainda um assentamento que seja, no mínimo, autos-suficiente. Dependem do governo, das bolsas, dos financiamentos a fundo perdido, da alimentação. Não conseguem viver pelas próprias pernas. E estes seriam capazes de prover a sociedade brasileira de alimentos básicos?
A igreja católica (sim, a Caritas - órgão da CNBB - é a própria igreja católica) entende que o agronegócio é responsável pela violência no campo (EPA! Invasões são promovidas exatamente pelo lado apoiado pela igreja!) e pelo trabalho escravo. Esquecem que tem sido o agronegócio que tem mantido o superávit tão querido do partido preferido deste pessoal.
Enfim, mais uma tramóia promovida pelos "movimentos sociais", para tolher a produção e a produtividade deste País. Mais uma tramóia travestida de consulta popular, tão ao gosto da gentalha que está tentando subverter a América Latina. Cuba importa 80% da sua alimentação, pela falta de disposição de qualquer um produzir, uma vez que nada receberá em troca. Venezuela, com sua riqueza baseada no petróleo, já importa alimentos e está implantando uma caderneta de racionamento, ao estilo cubano. Na Bolívia, as áreas que realmente produzem, estão reféns de um governo que prega a anarquia, a desestruturação do sistema produtivo e o aumento da produção de drogas. E o Brasil financia uma estrada para facilitar o escoamento desta "produção".
Ora, Igreja Católica! Ajoelha e reza! Larga de apoiar movimentos que querem reduzir a liberdade das pessoas, que querem a comunização da nossa sociedade. Vendam seus tesouros e propriedades para fazer o bem! E, lembrem-se, comunista não tem religião... Eles ganhando esta parada, a Igreja Católica dança. De verdade.
Mas vamos por partes... a campanha afirma que a agricultura familiar e camponesa gera mais empregos e renda e que a pulverização da propriedade da terra seria suficiente para aumentar a produção de alimentos. Vamos com calma, católicos! Se isso fosse verdade, já teríamos uma produção de alimentos enorme, em função da grande (enorme, monstruosa) concessão de terras para assentamento. No entanto, não existe ainda um assentamento que seja, no mínimo, autos-suficiente. Dependem do governo, das bolsas, dos financiamentos a fundo perdido, da alimentação. Não conseguem viver pelas próprias pernas. E estes seriam capazes de prover a sociedade brasileira de alimentos básicos?
A igreja católica (sim, a Caritas - órgão da CNBB - é a própria igreja católica) entende que o agronegócio é responsável pela violência no campo (EPA! Invasões são promovidas exatamente pelo lado apoiado pela igreja!) e pelo trabalho escravo. Esquecem que tem sido o agronegócio que tem mantido o superávit tão querido do partido preferido deste pessoal.
Enfim, mais uma tramóia promovida pelos "movimentos sociais", para tolher a produção e a produtividade deste País. Mais uma tramóia travestida de consulta popular, tão ao gosto da gentalha que está tentando subverter a América Latina. Cuba importa 80% da sua alimentação, pela falta de disposição de qualquer um produzir, uma vez que nada receberá em troca. Venezuela, com sua riqueza baseada no petróleo, já importa alimentos e está implantando uma caderneta de racionamento, ao estilo cubano. Na Bolívia, as áreas que realmente produzem, estão reféns de um governo que prega a anarquia, a desestruturação do sistema produtivo e o aumento da produção de drogas. E o Brasil financia uma estrada para facilitar o escoamento desta "produção".
Ora, Igreja Católica! Ajoelha e reza! Larga de apoiar movimentos que querem reduzir a liberdade das pessoas, que querem a comunização da nossa sociedade. Vendam seus tesouros e propriedades para fazer o bem! E, lembrem-se, comunista não tem religião... Eles ganhando esta parada, a Igreja Católica dança. De verdade.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
A Singela Homenagem dos Portoalegrenses
Pois o PoPa estava conversando com o Cineman sobre o sentido da vida e outras coisas importantes, quando ele fez uma observação fantástica! Porto Alegre já tinha prestado uma homenagem ao cara, com o nome de uma rua central da cidade: Vigário José Inácio. Puxa, emocionante! A primeira capital que lembrou-se da história de vida deste retirante vencedor, dos mensalões, dos aloprados, dos sigilos rompidos e, mais recentemente, do verdadeiro apagão histórico, descobrindo que o Brasil somente começou a existir em 2003.
Como sempre, a mui leal e valerosa à frente de todos!
Como sempre, a mui leal e valerosa à frente de todos!
sábado, 4 de setembro de 2010
What A Wonderful World - Louis Armstrong
Fantástico Satchmo! Uma das mais belas músicas do século passado, relembrada no filme "Good Morning Vietnan" Bom final de semana.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
A Metade Sul do RS e seus problemas
Dia desses, o PoPa leu em um jornal local, que a Ecosul, concessionária do Pólo Pelotas, estaria pensando em devolver os trechos Pelotas/Bagé e Pelotas/Jaguarão, por serem deficitários. Mas não falava nada em reduzir os valores dos trechos “bons”, que são Pelotas/Rio Grande e Pelotas/Camaquã. Aliás, neste último trecho, tem uma praça de pedágio a mais (no município de Cristal), que seria justamente para compensar a não cobrança entre Pelotas e Bagé.
Neste trecho (Pelotas/Bagé), a Ecosul não mantém nenhum tipo de serviço permanente. Quando algum acidente acontece, ambulâncias e resgates são mandados de Pelotas, o que representa uma demora significativa no atendimento dos eventos. Também é uma estrada de boa qualidade e com trânsito baixo, restando uma baixa manutenção.
A Ecosul, ao contrário de outras concessionárias gaúchas, tem sua atuação controlada diretamente pela ANTT. E por que isso aconteceu? Durante o governo Brito, esta empresa queria iniciar a cobrança do pedágio, sem fazer as necessárias reformas. Assumindo o governo, Olívio Dutra devolveu esta praça para o governo federal que, imediatamente, fez o contrato e liberou a Ecosul para cobrança sem fazer nenhuma reforma. As primeiras manutenções das estradas começaram dez anos após este evento. Algumas somente neste ano, como foi o trecho próximo à Jaguarão.
Agora, a empresa quer devolver trechos... se isto for complementado com a retirada da praça de pedágio do Cristal, até pode ser uma boa notícia para a região, pois nas estradas devolvidas, praticamente nada foi feito por ela.
Concessionárias da ANTT fazem o que querem. A ALL, por exemplo, retirou todos os trilhos do pátio de manobras de Pelotas. Era tanto trilho, que demoraram quase dez anos para retirar tudo. E, para impedir um projeto de trem regional entre Pelotas e Rio Grande, retiraram trilhos do trecho Quinta/Rio Grande. É assim que se faz, é assim que se fiscaliza!
Neste trecho (Pelotas/Bagé), a Ecosul não mantém nenhum tipo de serviço permanente. Quando algum acidente acontece, ambulâncias e resgates são mandados de Pelotas, o que representa uma demora significativa no atendimento dos eventos. Também é uma estrada de boa qualidade e com trânsito baixo, restando uma baixa manutenção.
A Ecosul, ao contrário de outras concessionárias gaúchas, tem sua atuação controlada diretamente pela ANTT. E por que isso aconteceu? Durante o governo Brito, esta empresa queria iniciar a cobrança do pedágio, sem fazer as necessárias reformas. Assumindo o governo, Olívio Dutra devolveu esta praça para o governo federal que, imediatamente, fez o contrato e liberou a Ecosul para cobrança sem fazer nenhuma reforma. As primeiras manutenções das estradas começaram dez anos após este evento. Algumas somente neste ano, como foi o trecho próximo à Jaguarão.
Agora, a empresa quer devolver trechos... se isto for complementado com a retirada da praça de pedágio do Cristal, até pode ser uma boa notícia para a região, pois nas estradas devolvidas, praticamente nada foi feito por ela.
Concessionárias da ANTT fazem o que querem. A ALL, por exemplo, retirou todos os trilhos do pátio de manobras de Pelotas. Era tanto trilho, que demoraram quase dez anos para retirar tudo. E, para impedir um projeto de trem regional entre Pelotas e Rio Grande, retiraram trilhos do trecho Quinta/Rio Grande. É assim que se faz, é assim que se fiscaliza!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
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