Em suas leituras matinais, o PoPa leu na ZH dominical que a Renault está querendo vender no Brasil, um carro elétrico fabricado no Japão. Mas esta comercialização dependeria de "incentivos" governamentais. Talvez iguais aos negados ao inesquecível Engenheiro Gurgel...
Na verdade, o empresário responsável pela negociação, fala em incentivos governamentais que permitiriam a comercialização do veículo no Brasil. Bem, o PoPa conhece um pouco das dificuldades de veículos elétricos no Brasil: um IPI de 35%! Incentivo adequado seria, simplesmente, cobrar um IPI similar aos carros populares: 7% (ou zero, se for "fabricado" na Zona Franca de Manaus...). Claro que os incentivos que o empresário fala, vão um pouco mais adiante, como o uso de impostos devidos para pagar parte do veículo. EPA! Isso já é um pouco demais. Vamos com calma nestes "incentivos".
2 comentários:
Incentivo. Eu apoio incentivos a indústria. Toda ela. Nada melhor do que facilidades burocráticas, impostos decentes, leis trabalhistas racionais.
Mas quando falam em incentivos, na verdade querem dizer privilégios. Vantagem competitiva com relação aos adversários no mercado.
Eu gosto quando chamam as coisas pelo nome correto, e no caso o que a Renault quer é passar os adversários pra trás com apoio oficial do governo. Querem privilégio.
Se o incentivo é bom, como aqueles oferecidos a quem se instala na zona franca de Manaus, porque ficam restritos apenas a algumas empresas? Porque não se estendem a todas as empresas do país?
De fato, não são exatamente incentivos, mas sim privilégios. O privilégio de ser amigo do rei. Talvez isto esplique o sucesso meteórico de alguns.
Postar um comentário