Pois o PoPa ficou sabendo que o prefeito de São Paulo vetou o projeto que criava o dia do orgulho heterossexual. Devia ter vetado, sim, pois é uma babaquice sem tamanho! Mas as razões foram as erradas. Segundo entrevista ao "Agora São Paulo", para ele “O heterossexual é maioria, não é vítima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimentos. Não precisa de dia para se afirmar”. Para ele, segundo o jornal, faz sentido que mulheres, negros e outras minorias raciais que sofreram brutalidades e ofensas tenham seus dias no calendário. “Estas datas, sim, têm sentido, pois estimulam a tolerância e a paz.”
Não, o PoPa acha que nenhuma destas datas faz algum sentido e, com certeza, nenhuma estimula a tolerância e a paz. Ou teríamos que ter o "dia do português", que é discriminado em piadas, o "dia do cadeirante", que é discriminado pela arquitetura das cidades, o "dia do palhaço", que é discriminado pois sua imagem é utilizada para fins não humorísticos, o "dia do jornalista honesto" que escreve a verdade e é discriminado pelos políticos corruptos...
Na verdade, tirando o "dia dos pais", o "dia das mães" e outros do gênero que apenas querem promover o consumo e as vendas, todos os demais são pura bobagem ideológica, sem fundamento. Em alguns casos, inclusive, podem fomentar ainda mais o preconceito.
Orgulho hétero? O PoPa é hetero e nunca teve especial orgulho disso. O PoPa teve uma infância muito pobre e nunca se orgulhou disso. Orgulha-se de ter tido uma mãe que foi uma lutadora e também uma vencedora, ainda que pobre. Lembrando disso, temos um "dia do pobre"? Afinal, ninguém é mais dicriminado nestepaís, que os pobres. Por consequência, teríamos que ter um "dia dos ricos". Afinal, eles são minoria! E como são discriminados. O próprio ex-presidente - um novo rico - vive criticando-os.
O PoPa propõe, então, um Dia da Elite (ou Dia do Orgulho Elitista ou, quem sabe, Orgulho Dazelites), essa esquecida classe social, discriminada em todos os discursos políticos, em todas as rodas dos politicamente corretos, em todos os rincões deste imenso País.
O PoPa leu sobre esta notícia no blog do Reinaldo Azevedo (aqui)
6 comentários:
Para O PoPa.
Airton,
Quem muito se abaixa, mostra...
...porém, o militar covarde é indígno de vergar à farda que veste!
No entanto, estamos repassando para você:
Estamos numa guerra civil. O Estado estabeleceu um tipo de ação contra a reação da nação que certamente não se submeterá à Ditadura PTralha.
Mas é um guerra civil não declarada,pelos assassinatos em percentual alarmista, pelo narcotráfico, pela corrupção, pela impunidade, pela resposta da PresidentA indignada pelas algemas de bandidos políticos e omissa no caso da morte brutal de uma juíza.
O Estado conivente com o crime e não respeitando os cidadãos e às pessoas decentes do país, dos que pagam seus impostos.
Tendo na Dilma uma participação ativa do lado oposto do seu dever, como a maior autoridade do país, demonstrando nada saber, não se preocupar e não ter competência para reverter o processo.
É o comunismo mais sórdido, surgido das entranhas do Foro de São Paulo e comandado pelos PTralhas do Lula, mais cruel e mais atrasado do que o comunismo da Albânia e do PRI do México.
Precisamos encontrar uma forma de varrê-los do poder, antes que o processo no Brasil se torne irreversível e a República Brasileira seja destruída por si mesma.
Para essa persona do Lula não encontramos adjetivos!
Abraço,
Madeiro
Belos textos...Quem também é discriminado são os pagadores de impostos da classe média!
Eu não acredito que alguém sinta orgulho de ser hetero, gay ou outra coisa. Orgulho é um sentimento que vem de realizações e conquistas!
Por isso eu acho mais provável que essa história seja só falha de comunicação. Por exemplo, quando um gay se disse orgulhoso algum dia não era por ser gay, mas por ter saído do armário e enfrentado julgamento de pais, irmãos, tios, amigos.. isso sim, eu admito ser uma conquista e um motivo de se orgulhar.
Genial, Diego! Acho até que matastes a charada do tal orgulho. Realmente, tem que ser muito corajoso para assumir a condição de gay, já que sabe que não é uma coisa fácil. E, sim, isso é motivo de orgulho, embora não fosse preciso fazer aquelas paradas muito, digamos, gays...
Popa,
Eu ia escrever justamente sobre isto. Parabéns. Concordo em gênero, número e grau. Vou publicar como destaque na LIBERESFERA.
O PoPa agradece pelo destaque, Klauber! E espera continuar contando contigo como um dos seus poucos mas fiéis leitores. Grande abraço!
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