terça-feira, 2 de agosto de 2011

Por que você não quer mais ir à Igreja?

O PoPa é ateu já faz algumas décadas. Depois de ter sido criado em uma família muito católica, ter sido coroinha durante algum tempo, o PoPa começou a ler e a questionar algumas coisas a respeito de religiões e comportamentos religiosos. Talvez esteja errado. Provavelmente está errado, mas não acredita mais em um ente superior que controla tudo e todos. Muito menos que este ente tenha deixado embaixadores por aqui, para falar em seu nome.

Hoje um mail de uma livraria chamou a atenção do PoPa. Um livro que custava R$ 24,90, estava custando apenas R$ 2,49! O nome do livro: Por que você não quer mais ir à Igreja? O PoPa achou que a ironia estava dada. O livro, obviamente, não vendeu nada. É um encalhe! E uma constatação...

2 comentários:

Anônimo disse...

Não se vai mais as Igrejas. Agora vão para os templos faraonicos deixarem os 10% de dizimo para os "embaixadores".
Se não tiver dinheiro, serve brinquedo de criança, como vimos recentemente um pastor convencendo um guri a vender o brinquedo e doar o dinheiro para "igreja".

Conceição disse...

«Sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; e as portas do abismo nada poderão contra ela.»

Outrora, era uma fonte de perplexidade para quem crê, como lemos nos salmos e nos profetas, ver que os maus tinham êxito onde os servos de Deus pareciam fracassar. E o mesmo se passa ao tempo do Evangelho. E no entanto a Igreja possui este privilégio especial, que mais nenhuma outra religião tem, de saber que, tendo sido fundada quando de primeira vinda de Cristo, não desaparecerá antes do Seu regresso.

Contudo, em cada geração, parece que sucumbe e que os seus inimigos triunfam. O combate entre a Igreja e o mundo tem isto de particular: parece sempre que o mundo a vence, mas é Ela que de facto ganha. Os seus inimigos triunfam constantemente, dizendo-a vencida; os seus membros perdem frequentemente a esperança. Mas a Igreja permanece. [...] Os reinos fundam-se e desmoronam-se; as nações espraiam-se e desaparecem; as dinastias começam e terminam; os príncipes nascem e morrem; as coligações, os partidos, as ligas, os ofícios, as corporações, as instituições, as filosofias, as seitas e as heresias fazem-se e desfazem-se. Elas têm o seu tempo, mais a Igreja é eterna. E contudo, no seu tempo, elas parecerem ter uma grande importância. [...]

Neste momento, muitas coisas põem a nossa fé à prova. Não vemos o futuro; não vemos que o que parece agora ter êxito não durará muito tempo. Hoje, vemos filosofias, seitas e clãs alastrarem, florescentes. A Igreja parece pobre e impotente. [...] Peçamos a Deus que nos instrua: temos necessidade de ser ensinados por Ele, estamos cegos. Quando as palavras de Cristo puseram os apóstolos à prova, eles pediram-Lhe: «Aumenta a nossa fé» (Lc 17.5). Procuremo-Lo com sinceridade: nós não nos conhecemos; temos necessidade da Sua graça. Qualquer que seja a perplexidade a que o mundo nos induza [...], procuremo-Lo com um espírito puro e sincero. Peçamos humildemente que nos mostre o que não compreendemos, que suavize o nosso coração quando ele se obstina, que nos dê a graça de O amarmos e de Lhe obedecermos fielmente na nossa procura.


Beato John Newman