Como a quase totalidade dos jovens da década de 60, o PoPa foi de esquerda. Mas, mesmo assim, não concordava com o que alguns estavam fazendo. Não se tinha notícias explícitas, negadas ao povo pelo militarismo de então, do que estava acontecendo. Hoje, o PoPa acredita que, sabendo exatamente o que estava sendo tentado pela extrema esquerda, os jovens teriam outra posição. Controle da imprensa, como era feito então e como alguns querem agora, nem sempre é positivo para o governo de plantão, portanto.
Mas conhecendo a história e conhecendo o que ocorreu no Brasil e no resto do mundo, o PoPa se declara nem de esquerda, nem de direita e muito menos de centro. O PoPa não acredita mais nestas definições imbecis, criadas por "cientistas políticos" e que nada tem a ver com a realidade. O PoPa declara que é a favor da ética, do bom senso, da decência. O PoPa declara que é contra a roubalheira, venha ela de onde vier; é contra o uso da coisa pública para vantagens pessoais; é contra negociatas, safadezas e coisas do gênero; é contra o controle da imprensa pelo poder público ou econômico; é contra o atual sistema de concessão de rádios e televisões, por acreditar que isso tolhe o direito de conhecimento do povo e cria feudos em todo o País; o PoPa é contra governos que não investem em infraestrutura básica e mantém sistemas de concessão até para energias alternativas - No Brasil, você não pode fazer uma usina de energia eólica, por exemplo. Tem que esperar que o governo decida, faça leilões e, eventualmente, autorize a construção, mesmo que os recursos sejam privados.
Este é o Brasil tutelado. É o Brasil onde o povo espera que os governos façam tudo e este pensa que pode fazer tudo, mas nada faz. É um povo que assimilou a corrupção como algo normal, que apoia atos e governantes corruptos, sem questionamentos. É o povo que recebe uma casa (ou uma fração de terra) praticamente de graça e a vende quase imediatamente. É o povo que não varre mais sua calçada por achar que isto é obrigação da prefeitura. Este é o povo brasileiro, seguindo o exemplo que vem de cima. Há excessões? Provavelmente, para confirmar a regra. Mas não devem passar de 13 ou 14%...
Um comentário:
13 ou 14% por coincidência é o nível de desaprovação do apedeuta segundo a agência estatal/pirata SENSUS do Marcos Valério.
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