Em suas leituras matinais, o PoPa ficou sabendo que o Brasil quer "importar" seis mil médicos cubanos. A notícia, em si, já é intrigante mas ainda tem mais: atualmente, há uma seleção para médicos estrangeiros que queiram trabalhar no Brasil e o exame exigido faz com que apenas 10% dos candidatos consigam esta autorização. Claro que Cuba não enviará seus melhores para o Brasil e, então, deverão vir os que tem a formação básica deles, que é a profilaxia.
O PoPa acha ótimo que existam médicos com esta formação, embora ache que paramédicos possam fazer este serviço com perfeição.
Mas o que poderia, realmente, ser feito para resolver o problema - grave - das comunidades desassistidas, é criar um sistema de cotas pós formatura. Como funcionaria? Médicos (e agrônomos, advogados, professores...) formados pelo sistema público de universidades, deveriam prestar serviços comunitários onde fossem necessários, durante - pelo menos - o período em que foi aluno às custas da sociedade.
Quem não quisesse ter este tipo de trabalho, que estudasse nas faculdades privadas ou pagasse a conta de seu estudo. Bem simples, garantindo a presença do pessoal menos dotado, financeiramente, nas escolas públicas e, de quebra, garantindo a presença de profissionais qualificados nas comunidades necessitadas.
Estamos importando trabalhadores não qualificados do Haiti, médicos de Cuba... quando começaremos a importar engenheiros da Coréia do Norte, enfermeiros do México, topógrafos da China, químicos da Bolívia?
Pensem um pouco nisso.
3 comentários:
Este é o Brasiu bolivariano, progredindo de marcha-a-ré.
Caro editor, sou medico aqui em POA e tenho escrito sobre o assunto. Caso queira posso enviar material.Meu endereço é cardiopires@ gmail.com
CASSAR O PT, URGENTEMENTE
http://www.petitionbuzz.com/petitions/cassap
gentedecente
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