O falado estacionamento rotativo no centro de Pelotas, tem tido controvérsias por conta do que fazer com os "guardadores de carro". Alguns políticos querem a realocação deles em outras atividades, outros pretendem que eles sejam cadastrados e treinados em coisas que possam fazer. Mas nenhum deles se dá conta que eles são, simplesmente, vagabundos que não trabalham! Como fazer um deles carregar tijolos em alguma obra, ganhando salário mínimo? Impossível!
E fazer um cadastramento é complicado, já que muitos voltariam imediatamente para o presídio... Novo Hamburgo expurgou este tipo de "serviço público voluntário" de suas ruas. Pelotas ainda está no nível razoavelmente civilizado, pois as gangues ainda não estão preparadas, como em Porto Alegre, por exemplo. Lá, em dias de futebol, shows ou o que seja, há uma tarifa e quem não paga está sujeito a sanções muito rígidas...
Mas, precisamos de um estacionamento rotativo para fazer valer a lei? Precisamos de estacionamento pago para que se tenha ordem no caos? Vagas que hoje estão indisponíveis, serão quando a cobrança se fizer presente, Soluções aparecerão para que a cobrança valha a pena. A lei deveria prever que toda a grana arrecadada tivesse que ser investida na área em questão - o tal quadrilátero central. Usar esta grana para melhorar os passeios públicos, para esconder a fiação elétrica, para melhorar a limpeza. Isso seria um avanço! Mas, claro, esta grana vai para uma empresa privada (de fora, provavelmente) e uma menor parte para a prefeitura, que vai gastar como bem entender.
Um comentário:
Treinar vagabundo para trabalhar é tipo - missão impossivel. Mas os políticos são ótimos. Hoje veio a público que na estatística dos assassinatos no Estado não estão computados os corpos que aparecem com "sinais" de execução. Este artificio reduz 10 a 15 % dos assassinatos.
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