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sexta-feira, 13 de março de 2009

Excomunhão

A CNBB está em uma grande sinuca. A movimentação em torno da excomunhão dos partícipes do aborto infantil realmente mexeu com a sociedade brasileira. Agora, a CNB do B diz que a mãe da criança não foi excomungada. Na verdade, não foi bem essa a declaração, mas uma confusa mistura de interpretações. Na ZH: Sem desautorizar o arcebispo, o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara da Rosa, disse que não considera que a mãe da menina está excomungada. A posição contraria o Vaticano, que também defendeu a excomunhão. Em relação aos médicos que realizaram o aborto, também excomungados, a CNBB disse não ter elementos para analisar a sua condenação porque considera que somente a “consciência individual” de cada um pode estabelecer eventuais punições.

Ou seja, é o que sempre se soube: excomunhão é de foro íntimo de católicos. E se escapa dela com uma confissão simples. O problema é que o arcebispo deu publicidade a uma situação que deveria ser privada e alimentou a fogueira por vários dias, criando uma forte reação contrária à igreja católica, que está sendo muito bem aproveitada por alguns evangélicos oportunistas. Ele declarou excomunhão de todos os participantes, mesmo sem saber se são católicos. Logo, extrapolou suas atribuições e expôs pessoas à execração pública, em uma fogueira virtual, bem ao estilo da idade média. A CNB do B está tentando apagar esta fogueira, mas o estrago já está feito. E bem feito!