No Estadão: O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, usou passagens da quota de pelo menos um deputado do PSOL para viajar e participar de eventos coordenados pela legenda. A prática configura envolvimento em "atividade político-partidária". O artigo 43, inciso 12, da Lei 4.878/65, que estabelece o regime jurídico da PF, proíbe que delegados se envolvam com partidos políticos. O levantamento completo das passagens ainda será feito pelo PSOL, mas ontem a deputada Luciana Genro (RS) disse ao Estado que seu gabinete emitiu pelo menos dois bilhetes para viagens de Protógenes a Porto Alegre. O Congresso não a proíbe de emitir essas passagens.
Ou seja, é dinheiro público financiando campanha política. Mais que isso! Usado para corromper um funcionário público! Pode até ser legal Luciana [e seus pares] fazer isto, mas é uma brutal imoralidade! Não existe político sério nestepaís! Não existe partido sério nestepaís! A reforma política que deveria ser feita, nunca será, pois os que deveriam fazê-la não devem ter o mínimo interesse... Vejam só a desculpa da bela: "Se não usarmos a nossa cota de passagens, elas são canceladas. Acho normal que possam ser usadas para fazer política. É um despropósito que se use para as famílias passarem férias no exterior e não possamos usá-las para fazer política." Ela tem razão, é um despropósito, mas para ambas situações. E o cancelamento não é uma má idéia, já que não serão compradas, não será gasto a grana pública.
Protógens já está fora da PF, apenas está dando mais munição aos seus inimigos, sabe-se lá porque.
Um comentário:
Existe uma "máxima" na vida pública:
Dinheiro público não é de ninguém, pode pegar: um pouco não faz mal!
Infelizmente: desde o cargo mais humilde até o 1º escalão. è um problema cultural que só resolve se revogando aquela lei pétrea brasileira:
A LEI DE GÉRSON!
Postar um comentário