O PoPa leu hoje, no "Bunker" do Charlie, a notícia: "Funai autoriza índios a interromperem tratamento de bebê indígena em hospital de Manaus". Os índios não estavam pagando a conta, obviamente. Também não estavam preocupados com a saúde do bebê. O que eles querem, é cumprir suas tradições, que manda enterrar a criança com problemas, para não corromper a tribo. Segundo a médica que atente o bebê, não é um caso terminal. A criança tem chances de sobreviver, mas não se for removida para a floresta. E, claro, para respeitar as tradições, não vai morrer desta doença...
Fique furioso: No Estadão: Em nota à imprensa, o administrador da Funai em Manaus, Edgar Fernandes Rodrigues, da etnia baré, afirma que em uma maloca ianomâmi as atividades domésticas competem à mulher e, se ela gerar um filho deficiente é permitido um infanticídio. "Gerar um filho defeituoso, que não terá serventia [...], é um grave 'pecado', pois este não poderá cumprir o 'seu destino ancestral'", afirma.
"A Funai respeita e acata a decisão da mãe da criança ianomâmi de interromper o tratamento médico de sua filha e levá-la para maloca. Perderemos uma vida, sim, mas temos a certeza que outra será gerada."
Quer saber do que Charlie está falando? http://www.hakani.org/pt/. Horrorize-se!
Um comentário:
Este administrador da Funai em Manaus, funcionário público, portanto, fala em nome do governo? Se continua no cargo depois desta declaração infeliz, é a voz do governo falando. Onde estão as hostes católicas que deverima defender esta vida? Quando farão marchas vestidos de branco, no Rio, para defender este bebê? Por que a Funai, simplesmente, não proibe a entrada desta criança "sem serventia" na maloca ianomâmi e a entregue para adoção?
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