Esta semana, sete congressistas gringos estiveram na ilha sequestrada para fazer não se sabe exatamente o que, nem quem estavam representando. Diz o Estadão: Durante o encontro, os irmãos Fidel e Raúl reiteraram que Cuba está disposta a dialogar com os Estados Unidos, a poucos dias da Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago. A mensagem foi bem recebida pelos legisladores do grupo afro-americano do Congresso. Nessa reunião, de acordo com um comunicado divulgado nesta terça pelos jornais cubanos, o presidente expressou "disposição para dialogar sobre qualquer assunto."
Ainda segundo o Estadão, uma nota divulgada pelos jornais cubanos, assinala, no entanto, que ele reiterou a posição "invariável" mantida por Cuba "durante 50 anos, tendo como únicas premissas a igualdade soberana dos Estados e o absoluto respeito à independência nacional e ao direito à determinação". Nem uma linha sobre liberdade e democracia.
Líderes latinos querem que Obama abra as portas para Cuba, sem pedir nada em troca. Criticam o boicote, mas não criticam a ditadura cubana. Certamente porque, no fundo - ou nem tanto - queriam ser como os Castros, senhores feudais de um povo pobre, oprimido e infeliz, desde que eles [os senhores feudais] sejam ricos, livres e felizes. É um erro imaginar que o levantamento do bloqueio tenha algum tipo de reflexo na liberdade individual na ilha. Pelo contrário, irá dar fôlego à revolução para mais um bom tempo.
Imagem: AP
Um comentário:
Mas ainda existem muitos que acreditam que com a entrada da ilha no mundo capitalista o regime ficaria moralmente abalado, e que esta contradição solaparia o regime. Que grande besteira! É tudo o que o governo precisa para mais 50 anos de vida.
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