segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Prisões

O ex-banqueiro Salvatore Cacciola foi preso no principado de Mônaco e levado à uma casa de detenção local. A ZH de hoje informa as condições em que o preso se encontra: cela para três pessoas, com cobertas para inverno e verão, TV com controle remoto, pista de caminhada dentro da prisão, interfone para falar com a administração, mas sem telefone. Como podem ver, um certo conforto para quem está - por lei - afastado da sociedade. Mas o mais estranho é que ele pode receber visitas, apenas atrás de uma parede de vidro. Não pode haver contato com o visitante, nem visitas íntimas... Acho que nossas ongs de direitos humanos deveriam visitar esta casa de detenção, que rompe um princípio básico - pelo menos aqui no Brasil - do contato humano. Eles pensam que os visitantes iriam passar celulares, drogas, armas? Em Mônaco! Não se pode confiar nestes principados! Nem em seus presos...

Vejam bem, não é um presídio, mas não há contato físico entre detentos e visitantes. Não há telefones públicos ou celulares. O PoPa também estranha que ele seja o foragido número um da justiça brasileira. Não temos assassinos, traficantes, criminosos mais importantes e mais perigosos que ele? Bem, com este vai sair uma viagenzinha para Mônaco, luzes da imprensa e risco zero, pois não há quadrilha para defendê-lo...

Um comentário:

PoPa disse...

Segundo a ZH de hoje, o ministro Tarso já se escalou para ir à Monaco, negociar o tratado de extradição. O PoPa também gostaria de ir à Monaco, mas com dinheiro próprio, ganho com seu trabalho...