No Estadão, uma notícia de novas estrepolias do MST. Com uma tal "Jornada de Lutas", invadiu o Incra e o BNDES. Deste, segundo o Estadão, critica que o banco "vem financiando o agronegócio em grande escala, deixando de lado pequena agricultura, que é a responsável pela criação de 80% dos empregos na área rural e pela produção de 70% dos alimentos consumidos no País". O MST termina o comunicado reivindicando que o BNDES crie um programa de apoio e financiamento à implantação de agroindústrias nos assentamentos e junto aos agricultores familiares.
O PoPa acha que este movimento é meio mal informado, ou - o que é mais provável - muito mal intencionado. O BNDES financia o pequeno produtor e agroindústrias familiares, através do PRONAF. E os valores não são pequenos! O grande problema (para o MST, claro), é que o Banco exige que tenha um projeto, que este projeto seja implementado e que apresente viabilidade de pagamento. Os encargos ficam em torno de 3% AO ANO!!!! Claro que fazer projeto e ter um acompanhamento, uma fiscalização, não passa pela cabeça destes sanguessugas do dinheiro público. Os pequenos produtores que eles dizem responsáveis por 80% do emprego e 70% da produção de alimentos (não citam a fonte...) não são assentados, podem ter certeza. O que eles querem é que o Banco libere dinheiro sem fiscalização e sem necessidade de pagamento.
Imagem: do Estadão, acampados na frente do BNDES, no Rio de Janeiro. Parece que eles acham que colocar chapéu de palha os qualifica como pequenos produtores rurais...
Um comentário:
O PoPa errou. Os encargos do Pronaf estão em 2%...
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