Nancy Mangabeira Unger, irmã do ministro Mangabeira Unger, irá receber prestação única de R$ 100 mil. O processo de Nancy foi relatado pela conselheira Suely Belato, que deu parecer favorável. O caso foi aprovado por unanimidade. Nancy foi uma das presas trocadas pelo embaixador suíço Enrico Bucher, seqüestrado por organizações subversivas de esquerda, no dia 07/12/1970. O embaixador ficou seqüestrado durante 40 dias. Segundo a mídia, durante a sessão, Nancy Mangabeira Unger se emocionou e elogiou a decisão do presidente, Paulo Abrão, em criar o memorial da anistia e disse: “É uma forma de os jovens conhecerem essa história do passado".
Seria interessante que Nancy Mangabeira Unger relembrasse, no momento da sua emoção, porque foi presa e o que a fez perder parte do dedo indicador. Já que ela não se recordou, a mídia investigativa deveria ter tentado levantar os motivos que a levaram a ser presa e ser mutilada. Com isso, lembrariam as vítimas da ação da organização terrorista a que pertencia Nancy Mangabeira Unger - o PCBR .
Para nós, esses históricos sucintos que a mídia publicou são bem mais extensos.
Vejamos uma parte do histórico da organização de Nancy Mangabeira.
Comecemos pelo assassinato do tenente Mateus Levino dos Santos, do qual ela participou ativamente
Com a queda de vários membros da direção e de militantes importantes, o PCBR, que atuava com mais intensidade no Nordeste, resolveu seqüestrar o cônsul dos Estados Unidos, em Recife, para trocá-lo por subversivos presos. Logo começaram os levantamentos dos hábitos do cônsul e escolheram os participantes da aventura. Para a ação, necessitavam de um Volks branco, que deveria ser roubado, pois os Volks brancos eram muito comuns na época. No dia 26 de junho de 1970, encontraram o carro que queriam, em Jaboatão, na Grande Recife, próximo ao Hospital Militar. Pensaram que o roubo seria fácil, mas não foi. O grupo de ação era constituído por: Nancy Mangabeira Unger, responsável pelo Grupo Armado de Propaganda (GAP); Carlos Alberto Soares; José Gersino Saraiva Maia; José Bartolomeu Rodrigues de Souza; e Luiz (Jacaré), nunca identificado. Todos estavam num único carro, dirigido por Nancy. Ao avistarem o desejado veículo, os quatro saltaram e Nancy os aguardou ao volante. Tentaram render o motorista e este reagiu. Carlos Alberto Soares não pestanejou, disparou à queima-roupa, atingindo Mateus Levino dos Santos, tenente da Aeronáutica, na cabeça e no pescoço. O tenente Levino, após nove meses de intenso sofrimento, faleceu em 24 de março de 1971, deixando viúva e filhos menores. O seqüestro do cônsul nunca chegou a ser realizado.
Nancy Mangabeira Unger, se honesta fosse, relembraria o passado. Vamos avivar a sua memória. No dia 16 de julho, 20 dias depois do assalto ao tenente, os Órgãos de Segurança chegaram a um "aparelho" na rua Jandaia, 37, em Afogados, Recife. Naquele momento, apesar da reação dos terroristas, foram presos Francisco de Assis Barreto Filho, Vera Maria Rocha Pereira e Nancy Mangabeira Unger, ocasião em que foi ferida e perdeu parte do polegar da mão direita. Nancy saiu do país, por exigência do PCBR, com outros 69 presos, em 13/01/71, em troca da vida do embaixador suíço, seqüestrado por militantes terroristas da esquerda revolucionária.
Tem mais no site. Vá dar uma olhada (http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=966&Itemid=34), pois é de primeira necessidade o conhecimento de nossa história. Fica aqui a pergunta: parentes do tenente Mateus receberam alguma indenização?
6 comentários:
É Pampa, a verdade nem precisa ficar escondida afinal para a nossa sociedade de valores trocados alguns serão capazes de achar que a irmã do ministro é uma heroína (não a droga) veja que ainda tem um bocado de novos idiotas que ostentam camisetas com a figura do Che.
Nessa batida quando acabar o governo do Batráquio o Brasil não irá ter dinheiro para fazer nenhum investimento, pois foi tudo para os anistiados da ditadura, agora o que me causa espanto é o não pagamento de indenizações para as vítimas desses guerrilheiros, o estado tem a obrigação de indenizar quem foi morto pela guerrilha.
Acabo de assistir a uma reportagem onde o ministtério da saúde está CHIANDO por ter um gasto mensal por volta de 52 milhões em medicamentos que são distribuídos por via judicial.
Quer dizer: O povo precisa de um medicamento de uso contínuo que o ministério da saúde não compra em quantidade para atender a demanda obrigando o cidadão a entrar na justiça para conseguir seu direito, e o Ministro vem à TV e reclama desse procedimento da população.
Mas pagar indenização para bandido pode?
Estamos lascados
Este mesmo ministério está distribuindo gel lubrificante e camisinhas para homossexuais, pênis de borracha para escolas secundárias e outras barbaridades em nome da diversidade e do politicamente correto...
Ironias da História. Os comunas do passado chegaram ao poder e perceberam que com essa democracia (mais cleptocracia) capenga, um golpe não é necessário. Os que não conseguem cargos, simplesmente recebem dinheiro a titulo de indenização... por terrorismo!
E leio agora que o stalinista Tarso Genro, que não concedeu asilo a dois atletas cubanos, deu o benefício a um terrorista italiano que matou quatro pessoas.
Se o terrorista é brasileiro, dinheiro. Se for terrorista estrangeiro, proteção. Brasil, refúgio internacional de criminosos políticos.
Fico bastante triste ao ler essses comentários conservadores acerca do reconhecimento dessas heroínas que tiveram a felicidade de experienciar sua mocidade no único período da nossa história em os intelectuais eram de fato intelectuais, e não esse "bando de letrados" cínicos que temos hoje, lembrando a expressão do nosso querido Milton Santos.
Comentários conservadores? Heroínas? Experimentaram na mocidade, o prazer de matar pessoas!
Postar um comentário