O PoPa já ouviu que se política fosse coisa séria, seria feita de inteiros e não de partidos... E cada vez mais se confirma que nossa política está cada vez mais distante da política partidária, daquela que se faz por aceitar e por acreditar nos programas partidários. Da que se faz porque os mandatários destes partidos seguem à risca as bases programáticas. Mas o que podemos dizer dos partidos brasileiros? Como imaginar um partido como o PP apoiando um governo do PT? Tudo bem, pode ser uma conveniência momentânea, em fatos que seriam de interesse geral. Mas todos sabemos que não é nada disso, é apenas a velha e conhecida fisiologia.
Agora, o PoPa lê, na Folha, que a direção do PSDB recebeu uma enxurrada de pedidos de candidatos para confeccionar material de campanha com as imagens dos governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves. Segundo o "Painel", o partido sugeriu Yeda Crusius, governadora do Rio Grande do Sul, para as cidades do Sul, mas, em meio à crise no governo gaúcho, ninguém topou.
Ora, onde está a coerência destes candidatos? Se não podem - ou não querem - ter afinidade com a governadora de seu partido, que troquem de partido! Ou pensam que os eleitores são tão burros que não irão fazer a devida associação? Está mais que na hora de haver uma revolução neste país. Mas uma revolução nos métodos políticos! Quem fala em reforma política por aqui? Pouca gente e nenhum político "de carreira".
2 comentários:
Parece que a reforma política não interessa aos políticos. Aposto alguns malbecs que o Brasil mudaria e mudaria bem se fizesse: voto facultativo, voto distrital e financiamento público de campanha.
Concordo contigo, mas acho que tinha que haver uma certa hierarquização das atividades políticas. Por exemplo, para ser um legislador, o candidato teria que passar pelos cargos de vereador, deputado estadual e deputado federal, para chegar ao senado. E teria que ser um prefeito para chegar a governador e presidente. Uma maneira de conseguir angariar conhecimento técnico dos assuntos políticos...
E, para não tornar a política um meio de vida ou profissão, não ficar mais que dois mandatos em cada um destes cargos. Se temos o impedimento de re-reeleição para o executivo, por que não para o legislativo? Mas imagina se algum político irá sequer pensar em discutir algo assim...
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