O PoPa andou lendo, em alguns blogs, que a França também não extraditou uma terrorista das brigadas vermelhas italianas, condenada pela morte de um policial. Pois bem, leiam o que o governo francês declara sobre o assunto: "Esta medida individual foi tomada somente em consideração da situação de saúde da senhora Petrella". "Isso não diminui engajamento da França na luta contra o terrorismo ea sua cooperação com outras democracias neste domínio."
Repararam? Não acusa o sistema jurídico italiano de fraco e tendencioso, não afirma que a terrorista seria perseguida e torturana na Itália. Apenas alega que a situação de saúde dela está debilitada e ela está em um hospital, sob cuidados do estado Francês.
No caso Battisti, não foi apenas o fato de conceder o asilo, mas as suspeitas que o ministro lançou sobre o sistema jurídico e sobre a democracia italiana que levaram a tal reação. Parece que isto ainda não ficou claro para algumas pessoas.
3 comentários:
Eu gostaria de saber, de verdade, que trunfo esse indigesto do tarso tem na mão para ser blindado por toda a cúpula governamental.
Pelo jeito o cara é um arquivo ambulante cuja eventual delação faria cair muitos castelos.
Não me ocorre outra coisa!
Petrella, petralha.
hmm
A decisão não é política, mas jurídica e o executivo não tinha que dar um pitaco nessa história. Quem deve decidir se o crime é político ou comum, se houve ou não ofensa aos princípios da ampla defesa e contraditório é o STF.
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