O PoPa, como trabalhador assalariado, não questiona o direito de greve, quando aplicável legalmente. Mas, como trabalhador, também sabe dos riscos que isto inclui. Entre eles, o desconto dos dias parados. Afinal, não houve produção, não houve trabalho. É o risco incluído no direito, a ser discutido caso a caso.
Por isso, a movimentação dos professores para derrubar o veto da governadora ao desconto dos dias parados é vista, pelo PoPa, como uma ação equivocada pelos professores. A democracia exige certos sacrifícios e um deles é exatamente a contrapartida à greve, o desconto dos dias parados. Afinal, se um trabalhador da iniciativa privada tem estes mesmos problemas e não tem estabilidade, por que os funcionários públicos teriam o direito de parar e não pagar por isso?
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