Celso Amorim disse que não estava citando o nazista ao dizer: "repetir uma distorção faz com que as pessoas acreditem que ela é a verdade". Estava apenas citando o que vive dizendo "nuncaantesnestepaís"!
O que ele falou, no entanto foi: "Goebbels sempre dizia que quando se repete uma mentira muitas vezes, ela se torna verdade". Ao citar explicitamente o ministro nazista, o Brasil encrencou-se em uma séria negociação. Amorim, óbvia e conscientemente, pretendia chamar os negociadores de Nazistas. Em sua explicação, Amorim disse que "No Brasil sempre se fala isso sem qualquer problema". É verdade, esta técnica funciona no Brasil, quando setores do governo, ou seus defensores estão em situação de difícil negociação. Aqui, também usam termos como "imprensa golpista", "oligarquias rurais" e outras que tais, com a intenção de desqualificar a outra parte. Lá, a coisa é diferente, bem diferente...
Há que se dar conta, também, que o Brasil não é mais um país pobre! Tem que assumir seu papel de liderança mundial, mas sem usar os argumentos pífios que muitos usam por aqui. O discurso do "pobrismo" não leva a lugar nenhum, além da pobreza.
Quer ter uma idéia da repercussão mundial desta fala? Use o tio Google com o texto em inglês da infeliz citação: "Goebbels used to say if you repeat a lie several times it becomes a truth". Irão aparecer alguns milhares!
Amorim ficou devendo desculpas e piorou nossa situação ao reafirmar a bobagem que disse, apenas "lamentando" que tenha ofendido alguém.
3 comentários:
Um chanceler, um diplomata não pode dizer o que Amorim disse. Foi impertinente e intempestivo.
Foi extremamente petista.
É lamentável. Mas Celso Amorim está deixando a desejar como representante diplomático deste país que precisa mostrar firmeza, porém com competência.
Mas, parece, esse não é o lado forte do representante do governo brasileiro.
Afinal, qual seria o lado forte do governo brasileiro?
Abs
Postar um comentário