Toda sociedade é composta de, pelo menos, três grupos: A elite, que é a melhor parte, a ralé, que é a pior parte e o resto. O PoPa se considera meio ali pelo resto, mas gostaria mesmo de fazer parte da elite, nunca da ralé.
E não é uma questão de grana, conhecimento, formação acadêmica. Ralé pode estar em qualquer ponto da pirâmide social. Aqueles que ficam jogando ovos de suas coberturas em Copacabana, são da ralé, assim como muitos que usam Armani, andam de helicóptero ou tem carros importados de alto valor. Nenhum lustro tira a ralé da ralé! E há muita elite na periferia.
Veja um pedacinho da história da vida de Roberto Carlos Ramos: Aos seis anos de idade, foi levado pela própria mãe para a Febem. Analfabeto até a adolescência, fugiu 132 vezes da instituição, onde sua ficha foi carimbada como “irrecuperável”. Lá viveu até os 13 anos quando foi adotado por uma francesa, a quem considera uma pessoa “extraordinária”. Com ela aprendeu a ler e escrever em francês e só depois em português. De volta ao Brasil formou-se em Pedagogia, estagiou na Febem e hoje adota 14 crianças (leram bem? ADOTA 14 crianças!).
Hoje, Roberto Carlos Ramos é pedagogo, Mestre em Educação pela Unicamp, Pós-Graduado em Literatura Infantil pela PUC-MG e membro da Associação Internacional de Contadores de Histórias e Valorização da Expressão Oral de Marselha/França; foi premiado, nos Estados Unidos como um dos dez melhores contadores de histórias da atualidade.
Roberto Carlos Ramos é da Elite Brasileira! A ralé não precisa ser mostrada. Todo mundo sabe quem é...
Imagem: Roberto Carlos Ramos, tirada do site "Diário OnLine de André Prado"
2 comentários:
Grande comentário PoPa. Quando a gente fala em tropa de elite é este o significado. São os melhores. Então dá para entender porque esta turma que agora está no poder detesta a elite.
Bueno, eu sempre sustentei a tese de que pobreza não é condição financeira, é estado de espírito.
rsrs
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