O PoPa não está em nenhuma das cidades que farão o silencioso protesto contra a corrupção, o caos aéreo, a impunidade, as balas perdidas, a insegurança e tantas outras coisas que afetam a vida do brasileiro.
Mas o PoPa fará um minuto de silêncio onde estiver, em respeito a dor das famílias enlutadas, não somente nos desastres recentes da aviação, mas também das que tiveram perdas com balas perdidas, com assaltos, com a violência do trânsito, vitimadas pelas drogas e pelo álcool. Para estas pessoas, de todas as classes sociais, é que o Brasil faz seu minuto de silêncio. E também para tentar acordar este governo, que gosta apenas dos holofotes e detesta a crítica, mesmo que construtiva. Para que nosso presidente fique sabendo de alguma coisa e, quem sabe, fazer alguma coisa!
O PoPa ainda deposita alguma esperança de que, bem no fundo, ainda existam vestígios daquele operário que lutou por causas sociais, que lutou pela redemocratização do Brasil. O pior que pode acontecer, é o País descobrir que ele nunca existiu.
Um comentário:
Jà ouviste falar da verdadeira história da primeira greve do ABC? É muito interessante.
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