Que se diga muito sobre Chico Mendes, está certo. Ele foi um cara que defendia a floresta, não porque achava que ela deveria ficar intacta, pelo bem da humanidade, mas por acreditar que muita riqueza poderia sair dali, sem que se dizimasse totalmente. É a mesma coisa que se poderia fazer em outras áreas de florestas, como as de pinheiro brasileiro. Exploração adequada e sustentável. Afinal, são seres vivos que se regeneram, se dada a condição adequada para tanto.
Chico Mendes já sabia disso há muito tempo. A floresta amazônica poderia produzir castanhas, madeiras nobres, borracha, palmitos, e sabe-se lá quanta coisa, sem que fosse preciso derrubar todas as árvores. Em materia de produção econômica, o que se faz hoje é a pior delas, aproveitar algumas árvores por hectare, queimar o resto e plantar pastagens de baixa qualidade para um gado de baixa qualidade...
Agora, dizer o que este imbecil do The Guardian disse sobre Chico Mendes, é demais! "Agora as pessoas falam na adoção de cotas de carbono para proteger áreas similares ao redor do mundo", diz a coluna. "E me dou conta de que conheci o mártir dos nossos tempos - o Gandhi, ou talvez Che Guevarra, de nossa era ambiental". Para lá! Quantas pessoas Chico Mendes matou em toda sua vida? Quantas ele torturou? Vamos respeitar a memória deste grande brasileiro!
Um comentário:
Pena que não existe um filme blockbuster do Che histórico. Eu digo histórico porque o povo idolatra (literalmente, já que virou santo na Bolívia) um mito.
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