Ao ler, na ZH, a notícia da declaração de greve dos professores, o PoPa ficou triste, porque ninguém sairá ganhando com esta atitude, mas muitos jovens poderão perder um ano de suas vidas, se não concluírem seus estudos. Perderá o Estado, não o governo, na medida em que estes jovens irão entrar no mercado de trabalho ou na luta por uma vaga na universidade, um ano mais tarde. E os professores, o que ganharão? O repúdio daqueles que ainda conseguem pensar neste mar de insensibilidade em que se transformou a sociedade humana. De forma imediatista, o governo poderá ganhar alguma coisa, pois não pagará salários e, quem sabe, poderá atrasar o 13º novamente.
Por estas e outras é que a classe média que consegue "fugir" do ensino público, é que tem um pouco mais de chance nas oportunidades globais. Ensino público, nestepaís, é sinônimo de baixa qualidade, incerteza nas matrículas, incerteza nas greves, professores despreparados, escolas sem estrutura e por aí vai. Daí, para resolver tudo isso, cria-se um sistema de cotas!
5 comentários:
Ensino público com qualidade no Brasil é maior das utopias. Se nem vontade para mudar existe, imagine reformar todo o sistema e expurgar os incompetentes.
Acho que simplesmente valorização já cuidaria de vários problemas, inclusive incompetência. Sendo bem remunerado, vários bons profissionais, que antes nem considerariam ensino público, apareceriam no ensino médio e fundamental.
Pois é. Mas levaria duas décadas para reciclar o elemento humano, e durante todo este período teria que se manter um bom patamar salarial.
Eu sou muito pessimista quanto a isso...
Pois é. Investimento a longo prazo sim é utopia!
Para ter um ensino público de qualidade no Brasil tem que revolucionar o serviço público. E o interesse corporativo não vai permitir esse tipo de revolução. Ou vai?
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