sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Economia

O PoPa não entende muito de economia internacional. Mas sabe que não é o dólar que está subindo, mas sim o Real que está descendo. Daí que esta ação de mercado vai ter reflexos em todos nós, brasileiros. Muito do que se consome é importado. O petróleo caiu, mas esta queda foi absorvida pela desvalorização do Real, então continuamos com gasolina cara. É provável que as comodities caiam de preço, também, fazendo com que nossas exportações de minério de ferro, soja e frango, por exemplo, não tragam mais divisas para o país, embora sigamos com os mesmos volumes. Então, as soluções para superar esta crise, que ainda não atingiu seu ápice, devem ser caseiras. E isto inclui olhar para o mercado interno com muito carinho. Talvez uma redução da ganância fiscal deste governo. A China, por exemplo, está dando um retorno maior aos seus exportadores, para manter-se no mercado. O Brasil poderia dar um pequeno desconto de impostos, mesmo que temporário, para que as empresas consigam manter seus preços, sem repassar os inevitáveis aumentos causados por este problemão.

Todo mundo que lê jornal, sabe que a arrecadação está em níveis recordes, comparada com o PIB. E isto sem contar com a famigerada CPMF, com a qual nossa crise seria ainda mais séria. Então, sobra espaço para o governo fazer sua parte, sem querer fazer coisas do gênero assistencialista, como aumentar prazos de financiamento, ou permitir o uso do FGTS para outras finalidades. Não é assim que se sai de uma crise como esta.

E, para concluir, o Brasil perdeu muito durante esta época de bonança. Muitos aproveitaram e crescerem muito e nós ficamos para trás, por causa da opção assistencialista deste governo. Inevitável que nossa crise seja maior do que naqueles países que aproveitaram melhor esta fase positiva. Culpa do governo, sim! E seria muito bom que o povo soubesse disso. Mas não vai saber, claro... seria uma atitude "golpista" divulgar esta situação.

Um comentário:

Anônimo disse...

A prioridade do governo não é resolver problemas, diminuir impacto da crise ou qualquer coisa do tipo.

O negócio do governo é se manter no governo. Pra isso, a principal ferramenta é o assistencialismo e uma carga tributária hedionda. Nossa ruína é a céu lulista.