Nestes tempos de eleição, o PoPa fica a imaginar o que seria mais justo no embate democrático, principalmente quando estamos falando de eleições municipais, quase uma prévia da eleição presidencial daqui a dois anos.
O Fetter, aqui na terrinha, pediu licença para dedicar-se à campanha. Justo, pois ser prefeito e estar em campanha parecem ser coisas antagônicas, com dificuldade, até, de fazer a devida contabilidade de custos de campanha...
Mas, e os "apoiadores"? Como, por exemplo, contabilizar as campanhas feitas por Lpt, Brasil afora? Os deslocamentos são para inaugurações, encontros e sabe-se lá o que, mas o fato é que estes deslocamentos, à custa do erário público, estão sendo feitos para apoiar seus candidatos. Aí, o discurso deles por aqui, faz sentido... se Lpt usa recursos públicos para apoiar sua campanha, depois de eleitos, eles poderão contar com estes recursos para seus muncípios, o que seria negado aos concorrentes. Faz sentido?
Se Lpt tem tanta vontade que seus companheiros usem seu nome para apoiar suas [deles] candidaturas, ele deveria se licenciar do cargo e fazer estas viagens com o dinheiro do partido. Aí, sim, poderia posar de democrata. Caso contrário, isto é simplesmente o uso de dinheiro público para finalidades partidárias.
Isso vale também para os governadores, senadores, deputados e afins, que usam de seus cargos e, quase sempre, de recursos públicos, para "apoiar" companheiros em campanha.
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