O PoPa leu no Estadão de hoje:
O governo cubano vai vetar a viagem de uma comissão de deputados brasileiros a Havana para ouvir os boxeadores Guilhermo Rigondeaux e Erislandy Lara, deportados há dois meses. O anúncio formal da decisão de não conceder vistos aos parlamentares ainda não foi feito, mas o embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Núñes Mosquera, já disse informalmente ao presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Vieira da Cunha (PDT-RS), que não quer nenhum brasileiro entrevistando os boxeadores no país dele e frisou que se trata de um "assunto encerrado".
Repararam na sutileza da informação? O que o embaixador quis dizer, é que deveriam ter entrevistado no Brasil. Ou, em uma livre leitura, disse que foi tudo acertado e que o governo de Cuba exigiu que eles não falassem no Brasil, que na ilha, eles garantiriam o silêncio...
Mas o fato político pode gerar um grande desconforto diplomático, pois se for feita a solicitação formal, deverá ser negada formalmente. Daí que os próprios deputados já estão buscando um meio de anular a solicitação. Como fazem parte da base do governo, querem evitar desentendimentos com o comandante e com o apedeuta.
Atenção, "democratas" da festiva esquerda brasileira! Vejam como funciona o sistema de Cuba. Querem algo assim para o Brasil? Se os atletas tivessem ido voluntariamente para o paraíso cubano, acham que o sistema perderia a oportunidade de mostrar o quão felizes eles estão por lá?
Um comentário:
Li que o veto foi do próprio comandante
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